Durante uma assembleia realizada nesta segunda-feira (29) no SIPROSEP (Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais), com o objetivo de deliberar a pauta de revindicação salarial e a proposta de reajuste apresentada pelo Governo Rafael Diniz, os servidores municipais entraram oficialmente em estado de greve.
O Principal motivo seria a discordância da categoria com a porcentagem de reajuste proposta pelo prefeito. Além disso, na assembléia os servidores também marcaram uma paralisação para a próxima segunda (06/05), em frente ao Centro Administrativo José Alves de Azevedo, atual sede da prefeitura de Campos.
Segundo Elaine Leão, Presidente da Associação dos Servidores Públicos de Campos, a assembléia de hoje ainda não pôde deliberar a greve, pois a legislação exige que seja realizada uma assembleia com deliberação exclusiva ao assunto, sendo a mesma marcada para o dia 08/05.
Vale lembrar que em 2019 os servidores do município completam três anos sem reajuste salarial.
O QUE DIZ A PREFEITURA:
Segundo o governo, foram realizados vários cálculos para apresentar uma proposta de reajuste aos servidores, dentro da realidade econômica do município.
“Campos possui uma folha de pagamento do funcionalismo de R$ 79 milhões, o que compromete 47% da arrecadação própria do município. Um reajuste superior ao que está sendo oferecido (4,18%, de acordo com IPC-A) ultrapassa o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com o reajuste proposto pelo município, o impacto na folha de pagamento será de R$ 40 milhões, ao ano. Um reajuste de 15% causaria um impacto de R$ 150 milhões na folha de pagamento ao ano. O principal objetivo no momento é manter o pagamento do servidor em dia, como vem acontecendo graças ao planejamento realizado pela equipe econômica da prefeitura. “ – Segundo a Superintendência de Comunicação