A síndrome de Húbris e a Câmara de Campos

Mais conhecida pela Síndrome da Presunção, esta patologia ainda é pouco divulgada devido à escassez de fundamentos científicos, ainda assim, desperta muita curiosidade e, é cada vez mais um foco de interesse para a ciência.

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Síndrome de Hubris ou síndrome da presunção. Talvez os vereadores de Campos ainda não conheçam essa doença.

É uma patologia que de acordo com estudos, partilha elementos com o narcisismo e a psicopatia, corresponde a um padrão de comportamento provocado pela exposição a um cargo de poder por um período variável de um a nove anos.

Ou seja, pessoas que tiveram poder, e na sua queda, sentem a necessidade – a todo custo – de ter alguma relevância. Quanto mais a pessoa falar sozinha, menos dano ela causará.

Os sintomas variam, mas as formas mais comuns são a perda de contato com a realidade, predisposição para ver o mundo como um lugar para a auto-glorificação através do uso do poder, preocupação exagerada com a imagem e a apresentação, forma messiânica de falar acerca do que estão a fazer e excesso de autoconfiança com desdém perante os conselhos ou críticas dos outros.

Na maioria dos casos, nem a família dá crédito ao que o paciente fala, pois já sabe de seu quadro que debilita as faculdades mentais.

Dito isto, seria interessante que vereadores da Câmara de Campos não colaborassem com figuras públicas que tenham sinais de quadro da doença. Quanto mais der destaque ou responder, mais o paciente irá continuar suas ações.

Exemplo prático. Se um político que já teve seu auge no passado, consegue alguma forma de ter seu nome em evidência, ele sempre irá repetir a receita para se manter nesta evidência. Um caso que podemos citar é o de Roberto Jefferson, que ao ver que teve relevância ao defender Bolsonaro, foi até o limite na sua narrativa.

Existem temas mais importantes para serem abordados na cidade. A dona Maria de Fátima, de Custodópolis, está defecando e andando para o que um doente com a síndrome de hubris diz. Ela quer saber se vai ter ônibus para ela ir até o Centro na manhã do dia seguinte ou se vai ter um medicamento na UBS do bairro dela. Façam como ela.

Fique por dentro!

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