Antes de papa, Francisco foi faxineiro, segurança de bar e químico em laboratório

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Em dezembro de 2013, menos de um ano depois de se tornar papa, Jorge Bergoglio surpreendeu um grupo de fiéis em uma igreja nas proximidades de Roma ao contar que na juventude tinha sido até segurança de bares em Buenos Aires.

 

A história apareceu no jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, que relatava as lições que Bergoglio tirou daquela época. “Isso me ajudou a entender as pessoas e a me explicar. Por meio dessas experiências, entendi como encorajar aqueles que se afastaram a retornar à Igreja”, disse o pontífice.

Francisco visitava a paróquia de San Cirillo Alessandrino e lá relembrou passagens de sua vida antes de ingressar na vida católica. O argentino também, em sua juventude, limpou o chão e fez experimentos em um laboratório químico.

Os endereços dos bares em que Bergoglio trabalhou como segurança não estão em sua biografia nem foram mencionados por ele na conversa com os fiéis de Roma ou em entrevistas posteriores. Como o futuro papa era um fã de tango que, na juventude, frequentava a região boêmia de Boedo, um reduto do tango portenho, os biógrafos acreditam que foi em estabelecimentos de lá que Francisco trabalhou.

De acordo com o biógrafo Austin Ivereigh, em “Francisco: O Grande Reformador”, a família de Bergoglio tinha poucos recursos, e o futuro pontífice precisou trabalhar desde cedo, aos 15 anos, para ganhar algum dinheiro.

Inicialmente, o jovem morador do bairro portenho de Flores contou com a ajuda do pai para conseguir uma vaga, de faxineiro. “Seu pai havia encontrado um emprego para ele em sua empresa de contabilidade, na qual inicialmente Francisco se dedicava à limpeza mas, aos poucos, passou a colaborar em tarefas administrativas”, escreveu o autor.

Mais tarde, Bergoglio trabalhou em uma fábrica de meias perto de sua casa, sempre conciliando o trabalho com os estudos. Para o biógrafo, essas primeiras experiências influenciaram o pensamento do religioso e sua relação com o trabalho.

“Depois, já como cardeal, ele não deixava de pregar a importância do trabalho para a autoestima das pessoas e para sua dignidade, e se mostrava firme em sua oposição ao flagelo do desemprego de longa duração.”

Após concluir um curso técnico de química, entre os 14 e os 19 anos, ele passou a frequentar diariamente o elegante bairro da Recoleta. “Jorge trabalhava no laboratório químico Hickethier-Bachmann. O local ficava na esquina da avenida Santa Fé com a rua Azcuénaga, e além disso, em algumas noites, ganhava um extra trabalhando como porteiro em bares de tango”, afirma o biógrafo.

Hoje, uma imobiliária e uma loja de roupas femininas dividem o endereço onde ficava o laboratório, em um prédio abraçado pelos muros coloridos da pracinha Enrique Pichón Riviere e da Universidad Nacional de las Artes.

Quando ainda trabalhava no local, um amigo do colégio contou a Ivereigh ter ouvido de Francisco que ele iria se formar, mas que não tinha intenção de ser químico. Seria padre. “Mas não vou ser sacerdote em nenhuma basílica; vou ser jesuíta, porque quero ir aos bairros, às favelas, para estar com as pessoas.”

Francisco se formou e depois escolheu o caminho do sacerdócio. Em março de 1958, ele entrou no noviciado da Companhia de Jesus, completou os estudos humanísticos no Chile e depois voltou para a Argentina, onde obteve a licenciatura em filosofia.

Por um ano, o futuro papa foi professor de literatura e psicologia no colégio de la Imaculada, na província de Santa Fé. Em 1966, de volta a Buenos Aires, foi dar aulas dessas matérias no colégio del Salvador, uma instituição comandada pelos jesuítas e que fica ao lado de uma imponente igreja na avenida Callao.

No altar principal, assim como em outras igrejas de Buenos Aires nesta semana, o retrato do pontífice estava cercado por flores. No fim da tarde desta quarta-feira (23), cinco fiéis aguardavam a próxima missa.

O professor aposentado Ignacio Ortiz, 67, era um deles. “É um orgulho saber que nós dois somos católicos, professores e argentinos. Mas também é uma responsabilidade. Precisamos, mais do que em outros países, manter viva a memória de Francisco.”

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