O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sinaliza que o Guaíba atingiu o nível máximo de 5,25 metros na terça-feira (14) e que a tendência é que, agora, ele baixe – de forma lenta e gradual.
Milhares de pessoas precisaram sair de casa depois que o lago transbordou e avançou sobre ruas, principalmente nos bairros das regiões Norte, Central e Sul. O aeroporto Salgado Filho e a estação rodoviária, por exemplo, foram inundados. Milhares de pessoas precisaram sair de casa e 13,9 mil estão acolhidas em 155 abrigos, de acordo com a prefeitura.
Conforme a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), desde o momento em que o nível atingiu 5,25 metros, às 20h15 de terça, a medição variou entre 5,23 e 5,20 ao longo de 12 horas. Às 8h15 desta quarta-feira (15), o Guaíba estava em 5,19.
“A água está voltando para o Guaíba pelas mesmas frestas, as drenagens, canalizações em que ela entrou. Conforme a gente vai esvaziando o Guaíba, chega um momento em que as casas de bomba vão ser religadas. Conforme isso for acontecendo, a própria casa de bombas também vai bombeando água para fora, e esses locais vão secando como antes”, explica explicou o hidrólogo.
O g1 entrou em contato com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) de Porto Alegre nesta quarta em busca de informações sobre as 23 casas de bombas que existem na cidade. A assessoria de comunicação disse que daria um retorno a respeito ao longo da manhã.
Mesmo com a baixa, ainda há instabilidade nos bairros atingidos, e mais chuvas podem vir até o final do mês. A partir da diminuição, será possível, passar para as próximas etapas de manutenção da cidade.
Fonte: G1