As três mortes ocorreram na cidade de Ulakly, a cerca de 60 quilômetros a oeste de Donetsk, de acordo com Filashkin, que não adiantou mais detalhes sobre as vítimas, que as autoridades de Kiev atribuíram à Rússia.
“Desde o início da invasão da Ucrânia pelo exército russo, em 24 de fevereiro de 2022, foram mortas 1.999 pessoas e 5.029 ficaram feridas na região de Donetsk”, segundo indicou ‘Ukrinform’, a agência notícias local, num dia em que se registraram 74 ataques russos em diferentes pontos da linha da frente, de acordo com os oficiais militares ucranianos.
Estes ataques, diz ainda a Ukrinform, concentraram-se em diferentes áreas das regiões de Jarkov e Donetsk.
Entretanto, foi também hoje conhecida a morte de um jornalista russo, durante um ataque com drones no leste da Ucrânia, quando se preparava para fazer uma reportagem.
“O nosso correspondente Nikita Tsitsagi foi morto num ataque de drones do exército ucraniano”, afirmou o órgão de comunicação social News.Ru, através do canal Telegram.
O ataque ocorreu na área do mosteiro de São Nicolau, perto de Vugledar, uma cidade que há vários meses tem sido palco de intensos combates.
A morte deste jornalista russo acontece depois de, na quinta-feira, um jornalista da televisão estatal russa ter sido morto e um outro ter ficado ferido num ataque com um drone ucraniano em Golmivsky, uma aldeia controlada pela Rússia perto das linhas da frente no leste da região de Donetsk.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo acusou a Ucrânia de visar deliberadamente os jornalistas.
As notícias deste ataques e mortes são conhecidas no dia em que termina na Suíça a primeira Cimeira para a Paz na Ucrânia, sem a participação da Rússia.
O objetivo da conferência, organizada pela Confederação Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é “inspirar um futuro processo de paz”, tendo por base “os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional”.
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