Um bebê de 1 ano e 5 meses se afogou na piscina de uma creche particular na tarde de quarta-feira (18), em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Uma funcionária encontrou a criança boiando e a tirou da piscina. Junto com o dono do estabelecimento, eles realizaram os primeiros socorros e depois o menino foi levado em estado grave para o Hospital Infantil de Cachoeiro.
Segundo a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, a Vigilância Sanitária tinha proibido o acesso a utilização da área da piscina em que a criança caiu. Fiscais foram até o local na manhã desta quinta-feira (19), para interditar totalmente o espaço.
A creche fica no bairro Abelardo Machado. O dono do local preferiu não gravar entrevista, mas conversou com a produção da TV Gazeta. Ele explicou que o espaço de recreação para as crianças onde o bebê estava funciona na parte de cima. Já a piscina fica no andar debaixo, após um lance de escadas.
O proprietário acredita que alguém não trancou o portão da área que dá acesso à piscina, que costuma ser utilizada pelas crianças e famílias apenas aos finais de semana.
Com isso, o bebê conseguiu chegar na área da piscina e caiu na água. Os funcionários não souberam precisar quando tempo depois da queda o menino foi encontrado boiando.
Pais e amigos da criança passaram a noite na creche, mas não atualizaram o estado de saúde dele. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil disseram que não foram acionados para atender a ocorrência.
Espaço interditado
A Prefeitura de Cachoeiro disse que verificou com a Vigilância Sanitária, que existe uma condicionante expressaproibindo o acesso e a utilização da área da piscina, inclusive com declaração da proprietária.
Ainda segundo a prefeitura, na manhã de quarta-feira, uma vistoria foi realizada no imóvel para renovação do Alvará Provisório, que venceu no dia 12/09. Os auditores fiscais, durante essa inspeção de rotina, alertaram novamente sobre a situação da área da piscina.
Sobre o estado de saúde do menino, a prefeitura informou que ele deu entrada no hospital em estado hipotérmico, bradicárdico, com as extremidades com coloração azulada/arroxeada, pouco reativo, e em grave estado geral.
O bebê sofreu ainda uma parada cardiorrespiratória de 12 minutos e precisou de medicação.
*Com informações do G1