Um bebê de cinco meses foi vítima de sequestro na noite de quarta-feira (4), em Colatina, no Espírito Santo. O suspeito de cometer o crime é Valdileno Vieira Dias, 37 anos, ex-companheiro da mãe da criança, por não aceitar o fim do relacionamento. Ele perseguiu a mulher antes do sequestro. Um comparsa também atirou no pai da criança. Os dois estão foragidos.
O crime aconteceu no bairro Ayrton Senna. De acordo com o Boletim de Ocorrência, um veículo parou em frente à residência do atual companheiro da mãe do menino, que também é pai da criança.
O motorista do carro, com roupas escuras e uma touca-ninja, sacou uma arma e disparou em direção ao homem, que foi atingido com um tiro no braço direito.
A mãe da criança estava na calçada e viu o momento do tiro. Em seguida, Valdileno saiu do veículo com uma arma e apontou para a mulher, que correu e entrou na casa de uma vizinha. O suspeito foi atrás dela, dizendo que a mataria.
A mulher conseguiu entrar na própria casa, no mesmo quintal, foi perseguida novamente, e se escondeu atrás de um fogão. Sem encontrá-la, Valdileno foi, então, até o quarto e pegou o bebê de cinco meses.
Ele saiu levando a criança e disse que se a mãe quisesse seu filho de volta, que fosse atrás dele. O agressor entrou no veículo e saiu do local, em alta velocidade.
De acordo com a Polícia Militar, a mãe do bebê reconheceu o suspeito como sendo o seu ex-companheiro. Ela contou que ele não aceita o fim do relacionamento deles.
Após sequestrar a criança, o suspeito fez contato com a mãe do bebê por mensagens e ameaçou matar a criança, caso a mulher não fosse ao seu encontro.
O bebê foi liberado por volta das 4h desta quinta-feira (5), após negociações por mensagens que a mulher realizou orientada pela polícia.
Segundo a PM, o suspeito deixou a criança em um “local tenebroso”, entre dois veículos, próximo à praça do bairro Ayrton Senna. O agressor fugiu do local antes da chegada da polícia.
A criança foi entregue à mãe e encaminhada ao Hospital São José, em Colatina, com sinais de bronquiolite.
A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado e, até o momento, ninguém foi preso. A mulher solicitou medida protetiva de urgência.
Fonte: G1
