SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, foi identificada pela arcada dentária após ser encontrada morta em uma rodovia nos Estados Unidos. A família pede ajuda para trazer o corpo de Suzan de volta ao Brasil.
Família ainda não sabe a causa da morte da brasileira. Roberta Natiara Barbosa Ferreira, irmã de Suzan, disse estar em contato com a detetive responsável pelo caso e que ainda espera por novidades. “Foi um crime que chocou muito porque foi de repente. Não tinha nenhum suspeito, nenhuma desavença. Então não temos nenhuma pista”, contou ao “Encontro”, da TV Globo.
Último contato com Suzan foi feito no dia 22 de junho. Ainda segundo Roberta, a irmã “estava muito alegre”, embora cansada. Na ocasião, Suzan ainda conversou com a mãe Irene Maria Barbosa e a filha, uma adolescente de 15 anos. A brasileira foi encontrada sete dias após desaparecer, em uma área rural do estado do Michigan.
Cunhado foi quem encontrou a notícia em um site dos EUA. Na noite de 2 de julho, o marido de Roberta achou uma notícia sobre uma mulher encontrada morta e resolveu tentar falar com o detetive mencionado no texto. No dia seguinte, o detetive retornou o contato e pediu um raio-x da arcada dentária de Suzan para compará-la à do cadáver, afirmou Roberta. A confirmação de que era sua irmã veio ainda no dia 3.
‘Estou despedaçada. Não consigo acreditar’, lamentou a mãe. Também ao “Encontro”, Irene Maria Barbosa disse estar sentindo “uma dor muito grande” e que tem pedido forças a Deus para lidar com a morte da filha. “Quem fez isso com ela… Fico imaginando quem foi, porque ela não merecia passar por isso. Era uma menina batalhadora, trabalhadora. Muito alegre, gostava de ajudar as pessoas”, lembrou, chorando.
Família criou uma vaquinha para trazer Suzan ao Brasil. A família tenta arrecadar R$ 100 mil para arcar com os custos do traslado do corpo de Suzan, que era natural de Pedro Leopoldo (MG). Até a manhã desta terça-feira (9), cerca de R$ 30 mil haviam sido levantados. “Quem puder ajudar, seja com R$ 1, R$ 2… Nós precisamos contratar o serviço funerário para a certidão de óbito. A gente não tem muito tempo”, explicou Roberta.
UOL pediu ao Itamaraty atualizações sobre o caso. A reportagem ainda aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
“Eu estou despedaçada. Não consigo fazer nada, nem comer. É uma dor muito grande que eu estou sentindo no meu coração. Tenho que ficar forte, estou pedindo a Deus que ele me fortaleça. Foi muita crueldade o que fizeram com a minha filha. Levaram um pedaço de mim. Quem fez isso com ela… Fico imaginando quem foi, porque ela não merecia passar por isso. (…) Eu não acredito até agora, eu não consigo acreditar.”, disse Irene Maria Barbosa, mãe de Suzan, à TV Globo.