Nesta segunda-feira (16), foi comemorado o Dia Mundial do Pão, uma data que ressalta a importância desse alimento em nossa cultura. Em sintonia com a ocasião, a Firjan divulgou um estudo abrangente que analisa a relevância do setor de Panificação para a economia, tanto em nível nacional quanto no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com os dados coletados em 2021 e a recente geração de empregos, estima-se que em 2023 o setor de Panificação tenha alcançado um marco histórico, com 479 mil trabalhadores formais em todo o país. Isso representa um crescimento significativo em comparação com 2013, quando havia mais de 63 mil trabalhadores adicionais, um aumento de 15,2% no contingente de empregados.
O Rio de Janeiro conta com 5,2 mil estabelecimentos formais relacionados à Panificação, sendo a capital do estado a líder com 1.857 estabelecimentos, seguida por municípios como Campos dos Goytacazes (217), Duque de Caxias (214), Niterói (192) e São Gonçalo (176).
Em termos de participação no mercado de trabalho nacional da Panificação, o Estado do Rio de Janeiro contribui com 8,6%, ficando atrás apenas de São Paulo (29,8%) e Minas Gerais (14,6%). Essa análise se baseia em dados de 2023, destacando o constante crescimento desse setor.
O estudo também observa os números de 2021 da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego, que revelam que o setor de Panificação possui 65,7 mil estabelecimentos formais distribuídos em 4.194 municípios em todo o Brasil, uma média de 12 estabelecimentos por cidade.
Cidades turísticas se destacam no ranking nacional, com Gramado, no Rio Grande do Sul, liderando com 17 estabelecimentos a cada 10 mil habitantes. No Estado do Rio de Janeiro, Armação dos Búzios e Itatiaia apresentam a maior concentração de empresas de Panificação, com 10 estabelecimentos para cada 10 mil habitantes, em comparação à média nacional de três estabelecimentos por 10 mil habitantes.
Na cidade do Rio de Janeiro, a região da Barra da Tijuca, na zona oeste, destaca-se com 10,1% do total de empresas por número de habitantes, seguida por Jacarepaguá (7,5%), Méier (6,6%), Campo Grande (5,7%), Madureira (5,7%), Tijuca (5,1%), Botafogo (5,1%), Centro (5%), Lagoa (4,4%) e Bangu (3,8%).
*Matéria com informações da Firjan*