Campos vai iniciar em 7 de abril a Campanha de Vacinação contra a Influenza de 2025, com o objetivo de reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus. Este ano, a campanha será realizada em etapa única para os grupos prioritários, que inclui o público-alvo da rotina e do grupo especial. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os locais de aplicação da vacina e horário de funcionamento serão divulgados ainda esta semana.
A meta é imunizar 90% da população alvo da rotina, que são crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, idosos com 60 anos ou mais de idade, cuja estimativa populacional é de 136.837.
Já o grupo especial, que tem público-alvo estimado em 61.176, este ano tem como novidade a inclusão dos trabalhadores dos Correios, incluindo os funcionários da área administrativa. “Deverão receber a vacina mediante apresentação de documento que comprove o exercício efetivo da função de trabalhador dos Correios”, explica o assessor técnico de Imunização da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Leonardo Cordeiro.
Os demais são: trabalhadores da Saúde; puérperas (até 45 dias após o parto); professores do ensino básico e superior; povos indígenas; quilombolas; pessoas em situação de rua; profissionais das Forças de Segurança e Salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.
“O Ministério da Saúde não determina percentual de cobertura na estratégia especial, devendo este grupo ser vacinado em sua totalidade, ou seja 100%, e o registro é feito através de doses aplicadas”, completou Leonardo.
As doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais elencadas para receber a vacina são: doenças respiratórias crônicas; doenças cardíacas crônicas; doença hepática crônica; doenças neurológicas crônicas; doenças renais crônicas; diabetes mellitus tipo I e II em uso de medicamentos; imunossupressão congênita ou adquirida e imunossupressão por doenças ou medicamentos; obesidade grau III; transplantados de órgãos sólidos e medula óssea; e portadores de trissomias (síndrome de Down, Klinefelter, Warkany, entre outras).
São consideradas deficiências permanentes as pessoas que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, como limitação motora que causa grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; individuais com dificuldades ou incapacidade de ouvir, mesmo com uso de aparelho auditivo; incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; deficiência intelectual permanente que limite as suas habilidades habituais como trabalhar, ir à escola, brincar, entre outros.
A vacina contra Influenza contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B (linhagem Victoria). A administração pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os candidatos elegíveis à doação de sangue que tiverem sido vacinados contra Influenza devem aguardar um período de 48 horas após a vacinação.
