Na próxima segunda-feira (10), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) entrará em funcionamento em Campos, conforme anunciado durante a reunião da Câmara Técnica Setorial de Gestão de Saúde, realizada nesta quinta-feira (6). A convocação extraordinária, ocorrida em 3 de junho, contou com a participação de representantes dos municípios de Campos, São Fidélis, Macaé, São João da Barra, Quissamã e Carapebus.
Durante os últimos dois anos e meio, a equipe da Câmara Técnica dedicou-se à discussão e planejamento da implementação do SAMU. Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, a iniciativa foi organizada sob o modelo de gestão por consórcio. O Grupo de Trabalho, integrado por representantes de oito municípios do Norte e Noroeste Fluminense, é gerenciado pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (CIDENNF).
O secretário de Saúde de Campos, Paulo Hirano, destacou o intenso esforço dedicado à implantação do serviço. “Após dois anos e meio de trabalho árduo, conseguimos pactuar com representantes de toda a Região Norte Fluminense. A partir de segunda-feira, nossas ambulâncias do SAMU estarão circulando pela cidade. Estamos consolidando a rede de urgência e emergência na região”, afirmou Hirano.
O subsecretário de Regulação em Saúde, Artur Borges, delineou os próximos passos do projeto. “A Central do 192 já opera há décadas atendendo à população de forma adequada. Agora, vamos pactuar com as regiões para que a centralização do atendimento seja efetiva, regulando todos os pacientes da rede de urgência e emergência dos oito municípios participantes a partir de Campos”, explicou.
Borges também esclareceu questões sobre o tempo necessário para implementação do sistema e o suposto período de inatividade das ambulâncias. “As ambulâncias do SAMU não são exclusivas de Campos, mas fazem parte de um sistema regional. É fundamental que todos os municípios estejam alinhados para garantir o pleno funcionamento do serviço, que beneficiará não apenas Campos, mas toda a região”, concluiu.