Vídeos registraram quando um casal pulou com o filho bebê do sétimo andar de um prédio em chamas em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. As imagens foram compartilhadas nas redes sociais e tiveram a veracidade confirmada. Luiz Evaldo Lima, Graciane Rosa de Oliveira e o filho, Leo Oliveira de Lima, de 23 dias, morreram por politraumatismo, segundo a Polícia Científica.
A cadela do casal que pulou com o bebê também morreu devido à queda. Segundo o capitão Fábio Rodrigues, do Corpo de Bombeiros de Goiás, não se sabe se o casal pulou com a cadela ou se ela pulou depois. O capitão informou que o animal foi encontrado no chão, junto à família.
O incêndio que atingiu o apartamento no sétimo andar do edifício, onde a família morava, começou por volta das 10h30 da manhã da terça-feira (27). De acordo com o delegado Bruno Van Kuyk, o fogo teve início quando um técnico estava no local para realizar o serviço de impermeabilização em um sofá no imóvel.
“Trabalhamos com algumas linhas de investigação. Estamos verificando se houve algum acidente relacionado ao prestador de serviço durante o processo de impermeabilização. Pode ter ocorrido algum vazamento ou defeito. A função da Polícia Civil agora é investigar, apurar e esclarecer para determinar se houve negligência, imprudência ou imperícia”, explicou o delegado.
Segundo o delegado, a Polícia Científica irá apurar a origem do incêndio, e o laudo técnico auxiliará a Polícia Civil na investigação do caso.
Causa da morte da família
O casal que pulou com o filho bebê morreu por politraumatismo, segundo informações da Polícia Científica.
A análise da polícia indicou que o casal e o bebê morreram em decorrência da queda do prédio. Ricardo Matos esclareceu que não havia fuligem nas vias respiratórias das vítimas, o que indica que elas não inalaram fumaça do incêndio.
“[Essa conclusão] bate com as informações repassadas pelas testemunhas, em que houve um desespero da família. Infelizmente, nessa tragédia, eles tentaram se salvar ou fugir do incêndio e acabaram perdendo suas vidas”, pontuou Ricardo Matos.
Fonte: G1