Um bebê de apenas quatro meses é um dos 11 mortos após a passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul entre a madrugada de quinta-feira, 15, e a madrugada de sexta, 16. O fenômeno climático fez vítimas em oito cidades gaúchas e as equipes de resgate ainda procuram 15 desaparecidos.
Nos últimos dias, autoridades têm sobrevoado os locais atingidos para dimensionar os danos. O governador Eduardo Leite (PSDB) descreveu o cenário em Caraá, no norte do Estado, como de “devastação”. No município, a aproximadamente 90 quilômetros de Porto Alegre, um carro chegou a ser arrastado para dentro do cemitério.
Os outros municípios que já tiveram óbitos confirmados foram Maquiné, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí. Em algumas regiões, como no município de Lindolfo Collor, moradores ilhados tiveram de ser resgatados de helicóptero. Vídeo divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul mostra um homem e seu cachorro sendo içados para a aeronave.
Com as inundações e deslizamentos, várias estradas ficaram bloqueadas e municípios tiveram problemas de apagão. Segundo a Defesa Civil gaúcha, mais de 2,9 mil moradores estão desabrigados ou desalojados após os temporais. “A água já batia na cintura em casa. Graças a Deus, os bombeiros vieram rápido e nos socorreram de barco. Parecia pesadelo”, disse uma das vítimas resgatadas em São Leopoldo.
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