O co-fundador da OceanGate Expeditions, Guillermo Söhnlein, concedeu uma entrevista revelando que os passageiros que faleceram na expedição ao Titanic não se consideravam “turistas”. Söhnlein também afirmou que não entrou em contato com as famílias das vítimas.
“Em primeiro lugar, acredito que eles não se consideravam turistas. É um problema, a forma como tudo foi tratado na última semana. Eles faziam parte da equipe, eram especialistas em missões, foram treinados para isso”, disse Guillermo Söhnlein em entrevista ao programa de rádio australiano RN Breakfast.
Na entrevista citada pelo New York Post, Söhnlein também mencionou que desde a tragédia, não teve contato com as famílias das cinco vítimas ou qualquer pessoa associada à OceanGate Expeditions.
“É triste que tenham perdido a vida fazendo algo que amavam”, acrescentou.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na quinta-feira, dia 22, que os destroços encontrados na área do naufrágio do Titanic correspondem à parte externa do submarino desaparecido e que sofreu uma “implosão catastrófica” sem deixar sobreviventes.
As autoridades da Guarda Costeira mencionaram em uma coletiva de imprensa, após notificar as famílias das vítimas, que a implosão ocorreu perto do naufrágio do Titanic, para onde o submarino estava indo.
“Os destroços são consistentes com a perda catastrófica da câmara de pressão”, afirmou o contra-almirante John Mauger, do Primeiro Distrito da Guarda Costeira dos Estados Unidos.
A empresa OceanGate, que organizou a expedição, divulgou momentos antes que os cinco passageiros do submarino Titan estavam mortos.
Ainda não se sabe se a implosão ocorreu no domingo ou nos dias seguintes, durante a busca internacional pelo submarino desaparecido.
A área onde os destroços do Titan foram encontrados está localizada a 488 metros dos destroços do Titanic.
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