Na noite desta quinta-feira (07), a defesa da influenciadora digital campista Tailane Garcia divulgou uma nota pública após ela ter sido alvo da “Operação Desfortuna” da Polícia Civil. A ação tem como objetivo desarticular um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online, com indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O texto, publicado nas redes sociais pelo escritório Carolina Ramos Advocacia, afirma que a investigação está em fase inicial e que não há, até o momento, qualquer acusação formal ou condenação contra Tailane. A defesa ressalta que a cliente “jamais foi julgada, tampouco condenada” e alerta que a divulgação de informações falsas, distorcidas ou ofensivas sobre ela configura violação à honra, à imagem e à presunção de inocência, garantidas pela Constituição Federal.
O escritório também advertiu que pessoas físicas ou jurídicas, incluindo perfis anônimos, veículos de imprensa e criadores de conteúdo que publicarem ou replicarem conteúdos caluniosos ou difamatórios poderão ser responsabilizados nas esferas cível e criminal. A nota informa ainda que postagens estão sendo monitoradas e que medidas judiciais já estão sendo tomadas.
A “Operação Desfortuna” mira 15 influenciadores suspeitos de usar as redes sociais para divulgar o “Jogo do Tigrinho” e outras modalidades semelhantes de apostas, proibidas no Brasil. De acordo com a Polícia Civil, os conteúdos publicados pelos investigados prometem ganhos fáceis e rápidos para atrair seguidores às plataformas. A investigação conta com apoio do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD).