
Alunos da Escola Municipal Manoel Azeredo, de Deserto Feliz, tiveram uma manhã diferente nesta segunda-feira (17). Eles receberam a visita da equipe do “Navegando na Poesia”, que realizou uma sessão de fotos e atividades lúdicas, marcando a conclusão da segunda edição do projeto no município. Nesta terça-feira (18) o Navegando vai estar na Escola Municipal Dirceu Dias da Silva, em Guaxindiba.
O “Navegando na Poesia” está presente em 43 escolas de 11 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Em São Francisco de Itabapoana, as Escolas Municipais Abelino José de Souza, Aventina Maria Ferreira, Dirceu Dias da Silva, Manoel Azeredo e Professora Dalria Maria Gomes Macedo Gonçalves participam do projeto.
O projeto trabalha o desenvolvimento da leitura e da escrita — em especial a poesia — com estudantes do 3º, 4º e 5º anos da rede pública. Com uma equipe multidisciplinar, o projeto une diversos conceitos da literatura em uma atmosfera lúdica, já tendo realizado mais de mil oficinas literárias para mais de 4 mil crianças do sistema público de ensino. Realizado pela Associação Raízes, o Navegando na Poesia conta com parceria da Petrobras.
Atualmente, o projeto conta com mais de 340 autores e autoras de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Quissamã, Macaé, Rio das Ostras, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, que compartilham suas experiências de vida em forma de poesia.
A coordenadora pedagógica do Navegando na Poesia, Alcimere Maria da Mata Siqueira destacou que o trabalho do projeto é promover a leitura e escrita, e o faz com uma metodologia construída ao longo de seis anos de atuação.
— Nossa metodologia prioriza o trabalho com o corpo, liberando as emoções, hoje muito presentes; não apenas das que nascem das experiências próprias das crianças, mas das que veem de seu acesso às mídias, precocemente. O Navegando investe na disposição para a aprendizagem, associando a pedagogia do teatro com jogos teatrais, improvisação e a leitura nas suas várias camadas. O desenvolvimento das oficinas traz um ambiente de respeito, confiança e liberdade, que muito colabora para a leitura e escrita prática recorrente em todas as oficinas — explicou a coordenadora.





