Carlos Eduardo Aquino, de 32 anos, que atropelou e matou sua mãe, Eliana Lima Tavares, de 59 anos, na noite de segunda-feira (28), em Guarus, recebeu alta do Hospital Ferreira Machado (HFM) nesta terça-feira (29), às 13h50. Após ter ficado sob custódia policial no hospital com traumas faciais, ele foi encaminhado à 146ª Delegacia Policial, onde o caso é investigado.
Testemunhas afirmam que o atropelamento foi intencional, mas Carlos Eduardo, conhecido como Cadu, nega. Uma testemunha relatou à polícia que viu o momento em que Cadu invadiu a pista contrária e atingiu Eliana, que estava em uma bicicleta elétrica, antes de colidir frontalmente com outro carro. Já Cadu alegou aos policiais que não sabia que havia atropelado a própria mãe e que o acidente ocorreu porque a bicicleta não tinha sinalização.
O delegado Carlos Augusto, titular da 146ª Delegacia, confirmou que Carlos Eduardo estava sob efeito de álcool e drogas no momento do acidente. Inicialmente, ele foi autuado por homicídio culposo, mas a Polícia Civil investiga se o atropelamento foi realmente acidental ou intencional, em razão de um histórico de violência entre o suspeito e sua mãe. A polícia também busca imagens de segurança que possam esclarecer as circunstâncias do acidente.
Familiares desmentiram rumores de que o marido de Eliana, considerado uma testemunha chave do caso, teria morrido no HFM após passar mal. Segundo os familiares, embora ele tenha passado mal depois do acidente, foi medicado e já está em casa.
Carlos Eduardo, que é estudante de medicina, tem antecedentes criminais, incluindo agressão, uso de drogas, exercício ilegal da medicina e falsidade documental. Em março, ele foi detido em Cambuci por usar um carimbo falso para realizar atendimentos médicos. A Faculdade de Medicina de Campos (FMC), onde ele estuda, emitiu uma nota lamentando a tragédia e informou que está tomando medidas disciplinares, conforme seu regimento interno.