SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Os Estados Unidos fecharam temporariamente o espaço aéreo sobre o Lago Michigan, no norte do país, por motivos de “defesa nacional”. A medida foi tomada neste domingo (12) por um curto período de tempo, e o anúncio da liberação foi feito pela Autoridade de Aviação Civil americana.
As “restrições temporárias de voo” sobre um dos grandes lagos nas proximidades da fronteira entre os EUA e o Canadá foi ordenado por uma “anomalia de radar”.
O senador eleito por Montana, Jon Tester, disse pelas redes sociais que está “recebendo atualizações regulares do Pentágono e de nossa comunidade de inteligência” enquanto monitoram o espaço aéreo. Segundo o político, a informação repassada a ele é de que havia um objeto voador na área e que não se tratava de um “anomalia”.
A decisão aconteceu após três objetos voadores terem sido abatidos na última semana. No sábado e na sexta-feira (10), ovnis foram derrubados entre os EUA e o Canadá, por considerarem os objetos uma ameaça.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, o objeto abatido na sexta tinha o tamanho aproximado de um “carro pequeno” e voava a cerca de 12 mil metros.
Hoje, autoridades de segurança dos Estados Unidos disseram acreditar que os objetos voadores derrubados por caças norte-americanos eram balões. O líder da maioria no Senado, senador Chuck Schumer, disse em entrevista à ABC neste domingo (12) que os ovnis derrubados na sexta-feira e no sábado eram muito menores do que o balão espião chinês, derrubado no dia 4 de fevereiro.
Os Estados Unidos reportaram que o objeto estava “inequivocamente”, equipado com dispositivos para coletar dados de Inteligência. Pequim, por outro lado, diz que se tratava de um balão “civil utilizado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicas”.
Um caça americano derrubou o objeto sobre o Atlântico no dia 4. O dispositivo chegou a atravessar grande parte dos EUA, incluindo áreas onde o país armazena mísseis nucleares em silos subterrâneos e bases de bombardeiros estratégicos.
Depois disso, os EUA acrescentaram ontem seis empresas chinesas à sua lista de restrições. Estes grupos ficarão proibidos de ter acesso a tecnologias e bens americanos sem autorização.