Candace Chapman Scott, residente no Arkansas, EUA, foi acusada de vender cerca de 20 caixas contendo restos humanos a um homem que conheceu online.
Segundo a WAFB TV, a mulher de 36 anos, ex-funcionária de uma agência funerária, conheceu o comprador em uma página do Facebook dedicada a coisas estranhas.
Candace trabalhava nos Serviços Funerários Centrais do Arkansas, onde transportava, cremava e embalsamava corpos.
A faculdade de medicina da Universidade de Arkansas enviava os restos mortais de cadáveres que tinham sido doados para serem examinados por estudantes de medicina.
O comprador não é identificado na acusação federal, mas uma acusação estadual da Pensilvânia indica que se trata de Jeremy Lee Pauley, de Enola, Pensilvânia. Ele costumava compartilhar algumas de suas compras nas redes sociais, tentando vendê-las posteriormente.A acusação alega que Candace abordou Pauley em outubro de 2021 e começou a oferecer-se para lhe vender restos mortais da escola de medicina, que a funerária deveria cremar e devolver.
A acusação alega que, nos nove meses seguintes, Candace vendeu a Pauley fetos, cérebros, corações, pulmões, órgãos genitais, grandes pedaços de pele e outras partes do corpo. A mulher chegou até a vender um feto com desconto, dado que este “não estava nas melhores condições”. Em troca, a mulher recebeu mais de 10 mil dólares.
Na sexta-feira, uma porta-voz da Universidade do Arkansas agradeceu às autoridades por terem descoberto o esquema macabro de Candace e considerou que as maiores vítimas da mulher são os “heróis” que doaram seus corpos para a ciência.
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