SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Exército de Israel afirmou nesta segunda-feira (17) ter desmobilizado cerca de metade das forças de combate do grupo terrorista Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza –cidade que foi por meses considerada o último refúgio para cerca de 1 milhão de habitantes da faixa e que é alvo de operações de Tel Aviv há pouco mais de um mês.
O jornal Times of Israel noticiou que, segundo os militares, ao menos 550 atiradores palestinos foram mortos na data, sem contar aqueles que estavam escondidos em edifícios e túneis atingidos por bombardeios.
Já o Estado judeu teria contabilizado as mortes de 22 soldados.
Com as operações, Tel Aviv teria passado a controlar entre 60% e 70% de Rafah, segundo a emissora qatari Al Jazeera.
As áreas sob domínio total dos israelenses incluiriam os bairros Brasil, no sudeste da cidade; Tel Al-Sultan, no noroeste; os chamados bairros “NPK”, próximos dos campos de Shaboura e Yabna e considerados o principal reduto do Hamas; e, por fim, o corredor Filadélfia, uma zona de segurança na fronteira com o Egito.
O Exército afirmou ter localizado centenas de foguetes nessa área-tampão, incluindo dezenas de projéteis de longo alcance que, de acordo com os militares, estariam mirando o território de Israel.
Também disse ter descoberto nela mais de 200 acessos a instalações subterrâneas. Pelo menos 25 túneis chegariam até a fronteira com o Egito, possivelmente cruzando em direção ao monte Sinai, e teriam sido usados para contrabando de armas pela facção palestina.