A Prefeitura de campos publicou no diário oficial desta quarta-feira (02) um contrato de R$ 2.871.797,95 (Dois milhões e oitocentos e setenta e um mil e setecentos e noventa e sete reais e noventa e cinco centavos) para a fornecimento de refeições prontas, conhecidas como “quentinhas”, para atender as unidades básicas de saúde (UBS) durante o período de seis meses.
O principal problema no contrato é que durante o período de pandemia e isolamento social diversas localidades tiveram suas UBS fechadas, o que permanece, e sem previsão de retorno ao seu funcionamento normal. O fechamento dessas unidades deveria representar uma queda significativa no valor contratual, no entanto, não é o que se vê.
Se for comparado o valor mensal a ser pago com o valor do contrato anterior, assinado com a mesma empresa, a redução percentual é insignificante. Outra questão a ser discutida é a qualidade da alimentação oferecida aos funcionários da prefeitura, que constantemente é alvo de críticas dos servidores, havendo relatos até mesmo de comida servida fora do padrão ideal de qualidade.
Mas afinal, se as UBS estão fechadas, RPAs que não estão atuando no combate ao coronavírus foram desligados, o que gera um corte no número de trabalhadores significativamente grande, e não há previsão de retorno a normalidade do serviço, por qual motivo a Prefeitura celebra um contrato nesses moldes em meio a uma pandemia? Perguntas que ficam sem respostas.
