“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, já dizia Albert Einsten.
Em Campos, exemplo claro de insanidade é o ex-governador Anthony Garotinho. Repetindo os mesmos erros que cometeu em 2016 durante a operação Chequinho, ele busca ter resultado diferente. Se naquela época perdeu uma eleição e foi preso junto com sua esposa, agora ele não parece se importar tanto com as consequências.
Em pleno feriado de finados, o ex-governador posta uma montagem relacionada ao presidente da Câmara e diz que ele quer “acabar com o Cartão Goitacá”. Fez o mesmo em 2016, dizia que Rafael ia acabar com o Cheque Cidadão, mas para sua infelicidade, todos viram que o programa era usado para comprar votos, e além de não conseguir eleger o seu primo Chicão, ainda foi preso e botou sua esposa na cadeia.
E não podemos esquecer, o Cheque Cidadão foi interrompido pelo fato da justiça constatar que havia sacanagem com o dinheiro público e desvio de finalidade do programa.
Ultrapassado e obsoleto, Garotinho tenta ter algum protagonismo na vida pública em um momento que o seu próprio filho o renega. Tenta usar as mesmas estratégias que usava na década de 90, colocando apelidos em adversários e fazendo sensacionalismo em um caso que ainda não há nem indícios de que será investigado com rigor pelas autoridades. Como resposta, recebe apoio de 7 ou 8 nomeados na Prefeitura e nada mais. Porque tanto desespero?
Em resumo, Garotinho chama o foco para um problema grave do governo do filho, tentando culpar terceiros por irregularidades no programa, enquanto na sua rede social ataca o chefe do MPRJ. Se não for insanidade, é burrice.
Fazendo as mesmas coisas, o final será o mesmo, assim como a desculpa tradicional: é perseguido por denunciar os poderosos.