Guerra de narrativas domina contraofensiva da Ucrânia

IGOR GIELOW
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A contraofensiva da Ucrânia nas áreas ocupadas pela Rússia desde o ano passado completa uma semana neste domingo (11) dominada por uma guerra narrativa típica do conflito entre Moscou e Kiev.

Neste sábado (10), o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, enfim admitiu que seu país está tomando “medidas defensivas e contraofensivas”, algo que apenas autoridades de mais baixo escalão haviam afirmado durante a semana.

Ele recebeu em Kiev o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que renovou promessa de apoio militar aos ucranianos e disse que iria repassar um avião de transporte russo que está retido em seu país à Ucrânia.

Zelenski não quis, contudo, entrar em detalhes sobre a ofensiva. Um comandante militar de Kiev em ação na região de Donetsk (leste) afirmou, contudo, que as tropas ucranianas avançaram 1,4 km em torno de Bakhmut, a estratégica cidade que os russos haviam conquistado após meses em maio.
Ato contínuo, o Ministério da Defesa da Rússia repetiu em seu comunicado diário que foram repelidos ataques tanto em Donetsk quanto em Zaporíjia, mais ao sul, onde o grosso dos combates parece estar acontecendo.

Parece é o termo: ninguém sabe exatamente o que está em curso na contraofensiva. Assim, o “spin”, a tentativa de controle de versões vem imperando: na sexta (9), o presidente russo, Vladimir Putin, havia dito que as ações ucranianas não estavam levando a lugar algum –”isso é claro como o dia”.

Não há cobertura jornalística independente possível a essa altura, e as informações são colhidas a partir de um mosaico que envolve declarações de militares na frente, blogueiros militares russos, escorregões de autoridades e muita desinformação de lado a lado no Telegram e no Twitter.

Se depender da mídia americana e britânica, a vitória está a um passo de Zelenski –a contraofensiva, ainda em estágios iniciais e que pode estender-se por meses, já é chamada de “maior operação militar desde a Segunda Guerra na Europa” em alguns veículos, que esquecem seletivamente que a duvidosa honra cabe justamente à invasão russa de 2022.

O esforço russo para fazer valer sua versão é mais visível. Canais militares estão coalhados de cenas que antes eram mais raras do lado de Moscou, com drones filmando a destruição de equipamento ucraniano, com destaque aos tanques Leopard-2 alemães e os blindados Bradley americanos doados para a contraofensiva.

Muito é repetição, claro, e um particular erro tático de Kiev ao enviar um time de Bradley para uma região em que os blindados já haviam sido alvejados parece ter garantido a “photo-opportunity” que os russos queriam: um amontoado de material militar ocidental fumegante.

Baixas são naturais em qualquer combate, e uma força ofensiva precisa, pelos manuais de guerra, ter uma proporção de 3 contra 1 defensores para ter sucesso. Isso pode ser atingido em setores dos 1.000 km de frente de batalha pelos ucranianos, mas não em todas as regiões. Por isso há o aparente foco em tentar cortar a ligação por terra da Rússia com a Crimeia anexada em 2014, embora seja tarefa duríssima.

A mesma guerra de versões se vê em torno da explosão da represa de Nova Kakhovka, ocorrida na terça (6) e que promete repercussões por anos na região. O administrador da área ocupada pelos russos na margem oriental do rio Dnieper, Vladimir Saldo, estimou que as águas deverão receder em boa parte da região até o dia 16.

As imagens disponíveis não autorizam tal otimismo, contudo. Segundo ele, 6.000 pessoas foram realocadas na região de Kherson, um número semelhante ao que foi evacuado do lado ucraniano do rio.

Segundo a agência ucraniana de energia atômica, que opera parcialmente e sob ordens russas a maior usina nuclear da Europa, em Zaporíjia, o último dos seis reatores do local que ainda estava ligado será resfriado e colocado fora de operação.
Isso porque a destruição da represa fez cair o nível do reservatório que abastecia a piscina da usina, que guarda a água usada para o resfriamento do núcleo dos reatores –sem isso, eles derretem e explodem, como ocorreu na usina ucraniana de Tchernóbil em 1986.

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