Após a fiscalização realizada pela Vigilância Sanitária de Campos na última quarta-feira (9), a hamburgueria alvo da operação decidiu se pronunciar publicamente por meio de nota divulgada em suas redes sociais nesta terça-feira (16). A ação resultou na apreensão de 106 quilos de alimentos considerados impróprios para consumo, encontrados em duas unidades localizadas na Avenida Pelinca e no Partage Shopping.
No comunicado, o estabelecimento reconheceu a ocorrência de uma falha na etapa de descarte de insumos, atribuindo o problema a um erro humano. Segundo a empresa, os produtos apreendidos não chegaram a ser utilizados na preparação dos alimentos servidos aos clientes. O texto ressaltou ainda que, em todos os anos de funcionamento, nunca houve registro de consumidores passando mal após consumir os produtos da marca.
A nota destacou que a hamburgueria possui uma trajetória de mais de uma década na cidade, marcada, segundo a própria empresa, por dedicação, qualidade e proximidade com os clientes. O estabelecimento também frisou que adota o modelo de cozinha aberta justamente como forma de transparência, reforçando que a situação registrada não condiz com os valores que norteiam sua atuação.
Ainda no pronunciamento, a hamburgueria garantiu que medidas imediatas foram tomadas para evitar novos problemas, incluindo o reforço dos protocolos de descarte de alimentos, a revisão dos processos internos e a realização de auditorias constantes. A empresa afirmou tratar-se de uma situação isolada e reafirmou o compromisso com a confiança e a segurança alimentar de seus clientes.
Relembre o caso
Durante a operação, a Vigilância Sanitária encontrou alimentos com datas de validade vencidas, etiquetas adulteradas, produtos mofados e armazenados de forma inadequada. Entre os itens recolhidos estavam pães, carnes, molhos e a maior parte dos queijos.
Segundo a Visa, o estabelecimento já havia recebido orientações em fiscalizações anteriores, mas voltou a apresentar as mesmas irregularidades, sendo considerado reincidente. O órgão destacou que a prática de adulterar etiquetas de validade é considerada fraude e evidencia má-fé por parte dos responsáveis.