Aqui está o texto reescrito, com a ordem modificada e mantendo todas as informações, sem resumir:
A confirmação da obra e o calendário de execução previstos para 2025 colocam Campos dos Goytacazes no centro da retomada do plano nacional de expansão da Havan, interrompido durante a pandemia. A Prefeitura afirma que está acompanhando todas as etapas técnicas necessárias para garantir segurança jurídica, agilidade nos trâmites e soluções de mobilidade. Entre as medidas previstas está a abertura de uma via alternativa na entrada da cidade, em parceria com o município, para aliviar o fluxo da BR-101 e favorecer o acesso ao futuro empreendimento.
A escolha de Campos como ponto de reinício não ocorreu por acaso. Estudos internos conduzidos pela Havan ao longo dos últimos anos analisaram o comportamento econômico das principais cidades da região e apontaram uma diferença fundamental entre Campos e Macaé. Apesar de Macaé apresentar renda média maior, a empresa concluiu que o município funciona prioritariamente como polo de trabalho: muitos profissionais atuam ali, mas não moram, não consomem e não mantêm circulação econômica contínua na cidade. Já em Campos, segundo a análise apresentada, ocorre o contrário. O campista trabalha, investe e consome no próprio território, movimenta comércio, serviços, habitação e permanece ativo economicamente no município, criando um ambiente mais favorável para a instalação de empreendimentos de grande porte.
Com esse diagnóstico, a Havan decidiu oficializar a instalação de uma megaloja em Campos. O anúncio foi feito na segunda-feira, dia 1º, durante reunião entre representantes da empresa e o prefeito Wladimir Garotinho. A unidade será construída na entrada da cidade, terá 10 mil metros quadrados de área construída e receberá um investimento superior a 100 milhões de reais. A previsão é de geração de mais de 200 empregos diretos e centenas de vagas indiretas nos setores de logística, serviços e comércio.
O cronograma estabelece que a construção deverá ser concluída em até 120 dias após o início das obras. Segundo a empresa, a nova loja vai operar com um catálogo superior a 350 mil itens, dos quais aproximadamente 95 por cento são produzidos no Brasil, ampliando o impacto do empreendimento na cadeia produtiva nacional. A Prefeitura reforçou que dará prioridade aos processos de licenciamento para permitir que os trabalhos comecem no início do próximo ano.

