Um homem diz ter ficado “10 anos mais novo” após ter passado 93 dias debaixo de água, segundo está reportando a imprensa britânica.
A experiência foi concretizada por Joseph Dituri, um oficial da marinha aposentado, que passou impressionantes três meses numa cápsula de 100 metros quadrados nas profundezas do Oceano Atlântico.
Segundo o Daily Mirror, a iniciativa fez parte de uma pesquisa que pretende investigar os efeitos que um ambiente pressurizado tem sobre o corpo humano.
A experiência fez com que batesse, ainda, o anterior recorde mundial referente ao tempo máximo que um humano conseguiu estar debaixo das ondas – ao superar os 73 dias do anterior recordista.
Mal regressou a terra firme, Joseph Dituri foi avaliado por médicos, que lhe mediram os sinais vitais e os telômeros – a sequência de DNA que se liga à extremidade dos cromossomos.
Fato é que os telômeros diminuem normalmente à medida que uma pessoa envelhece, mas os deste homem estão agora 20% mais longos do que quando submergiu, no passado mês de março. Além disso, este aventureiro aparenta ter agora 10 vezes mais células estaminais do que no início da investigação.
Outros dos benefícios derivados desta experiência de hibernação em águas profundas relacionam-se com o fato de o indivíduo ter registado entre 60 a 66% de sono REM profundo durante a noite, uma redução de 72 pontos no colesterol e uma diminuição para metade dos marcadores inflamatórios. Tudo isto à pressão bem característica do fundo do mar.
Uma forma semelhante de tratamento (bem conhecida) é a câmara hiperbárica, reconhecida por melhorar a capacidade do cérebro.
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