O Instituto Federal Fluminense, onde Diogo Viola de Nadai trabalha como professor de química em Campos suspendeu o pagamento do salário de Diogo, que foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato de Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos.
Letycia estava grávida de 8 meses e o filho dela, Hugo chegou a nascer com vida, mas morreu no hospital.
Segundo a polícia, Letycia e Diogo mantinham um relacionamento amoroso. A mãe de Letycia, Cíntia Peixoto, diz que a filha cobrava que o companheiro a apresentasse para a família dele.
“O relato que a gente tinha era que o Diogo foi casado e que ele tinha problemas com a ex-esposa por não aceitar o término, e ela tinha um impasse jurídico de separação de bens”, disse Cíntia.
Há a suspeita de que Diogo seja pai do bebê, mas ele se recusou a fazer o teste de DNA. Os advogados de Diogo não falaram com a imprensa.
No enterro de Letycia e Hugo, Diogo segurança o caixão do bebê.
Em nota, o IFF disse que lamenta profundamente a morte brutal da ex-aluna Letycia Peixoto Fonseca e de seu filho Hugo. A instituição disse que está completamente consternada com essa situação e está tomando a providência administrativa cabível neste momento, que é a suspensão do salário de Diogo.
“Por conta do fato estar no âmbito criminal e não relacionado ao exercício de sua função como professor na instituição, qualquer outra ação administrativa dependerá de decisão judicial”, diz um trecho da nota.
Letycia foi assassinada enquanto deixava a tia dela em casa, na mesma rua em que mora. Ela estava em um carro da empresa onde trabalhava como engenheira.
Os presos suspeitos de participação no assassinato de Letycia Peixoto já estão no Presídio Carlos Tinoco da Fonsa, em Guarus, subdistrito de Campos.
Ao todo, cinco pessoas foram presas: o homem que pilotava a moto, que confessou o crime; o homem que atirou contra Letycia, e ficou em silêncio no depoimento; o possível pai do bebê de Letycua, Diogo Viola Nadai, que seria o mandante do crime e se recusou a fazer teste de DNA; o dono da moto usada no crime e um quinto suspeito, que a polícia não especificou como teria sido a participação dele no caso.
A mãe de Letycia, Cíntia Peixoto, falou sobre o que aguarda agora, depois da prisão dos suspeitos.
“O sentimento agora não está totalmente realizado. A realização é a condenação”.
A Polícia Civil segue investigando o caso para descobrir a motivação do crime.
Fonte: g1