Já foi preso e viveu em caverna: quem é o presidente que peitou Trump

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente da China, Xi Jinping, 71, não cedeu diante das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, nos últimos dias, retribuindo as taxações, o que deu início a uma guerra comercial entre os dois países.

 

Ele é uma das “pessoas mais inteligentes do mundo”, segundo Donald Trump. Depois da escalada de tensões com Pequim, o americano sinalizou que pode estar em fase de negociações para uma trégua e um recuo nas tarifas impostas pelos dois países. “Ele não deixaria conflito com EUA escalar além do lado comercial”, afirmou em coletiva de imprensa ontem no Salão Oval da Casa Branca.

Xi Jinping é o lider da China desde 2012, quando começou a comandar a Comissão Militar Central e servir como secretário-geral do Partido Comunista da China. O político só se tornou presidente no ano seguinte, mas já é o homem a liderar o país por mais tempo desde a década de 1970.

Ele é filho do revolucionário chinês Xi Zhongxun e teve vida de príncipe na infância. Jinping foi educado na escola 1º de agosto, onde outros líderes também estudavam. No entanto, tudo isso acabou quando seu pai foi acusado por Kang Sheng de formar alianças antipartidárias que culminariam em um exílio forçado por Mao Tsé-Tung, com Zhongxun construindo tratores em Luoyang, no interior da China.

Jinping tinha 15 anos quando foi enviado para viver em uma caverna em Shaanxi enquanto seu pai era “reeducado”. Durante sete anos, ele vivia tirando moscas do próprio corpo e fazendo trabalhos manuais pesados, que rendiam a ele a ridicularização dos colegas, segundo reportagem do jornal australiano The Sydney Morning Herald.

O futuro presidente fugiu inicialmente, mas foi preso como desertor em Pequim. De lá, foi levado a um campo de trabalhos forçados, mas acabou transferido de volta ao vilarejo graças aos esforços de persuasão de seus tios. Enquanto isso, sua mãe foi obrigada a denunciar seu próprio pai publicamente como um inimigo da revolução e Zhongxun foi preso. Sua meia-irmã teria tirado a própria vida devido à vergonha.

Este período, contudo, serviu como uma espécie de preparação política e filosófica do futuro líder. É o que ele descreve em sua biografia, “Filho da Terra Amarela” (em tradução livre): “Quando cheguei aos 15, estava ansioso e confuso. A intensidade do trabalho me chocava. Quando deixei a terra amarela aos 22, meus objetivos de vida eram firmes e eu estava cheio de autoconfiança”.

Apesar do ostracismo imposto a Zhongxun, Jinping aprofundou sua lealdade ao comunismo. No entanto, a família tinha ficado em maus lençóis: ele se candidatou para ser membro do partido 10 vezes antes que fosse finalmente aceito e, ainda nas cavernas, tornou-se secretário do partido. Logo, o futuro líder se tornou popular na comunidade.

Ele também foi estudar engenharia química na Universidade de Tsinghua. No entanto, ele conseguiu sua vaga por meio do programa de incentivo para trabalhadores, camponeses e soldados -para o qual não importava apenas um bom histórico escolar. Nesta época, ele teria se tornado mais preocupado com uma ideologia purista e um rigor intelectual do que os colegas.

Ascendendo a posições dentro do partido, Xi passou a denunciar publicamente o que considerava como o comportamento corrupto do partido. Era crítico da rápida acumulação de riquezas de líderes da década de 1990 e do início dos anos 2000. Ele passou a se apresentar como o líder que podia corrigir esta situação.

Meses antes de chegar ao topo do partido, o rival de Jinping -Bo Xilai- foi preso após acusações de assassinato e peculato. Esta teria sido uma gota d’água, segundo a imprensa internacional, para a imagem do Exército e dos serviços de segurança e inteligência da China, agora considerada corrupta. Jinping se propôs a reformá-la.

Ao assumir a liderança, o presidente prometeu aumentar a disciplina e unidade do partido. Sua campanha levou à queda de proeminentes lideranças comunistas. Ele ainda assumiu outra bandeira principal de sua administração: acabar com a pobreza na China, com programas de fomento à indústria e desenvolvimento de tecnologia, educação, além de alívio de desigualdades sociais.

Nos últimos anos, o governo de Xi Jinping impôs medidas para obrigar os super-ricos chineses a contribuir mais para a sociedade. Sua visão é a da chamada “prosperidade comum”, com incentivos a empresas estatais e centralização de poder, segundo a London School of Economics. Há teóricos, por isso, que apontam que a China esteja retornando aos estágios iniciais do socialismo, uma visão bastante questionada.

Sua liderança é bastante popular, o que gerou um culto à sua personalidade que preocupa ativistas pró-democracia. Além disso, durante seu governo aumentou o uso de censura e vigilância em massa, além de deterioração de direitos humanos com a perseguição de muçulmanos e de grupos étnicos como os uyghurs em Xinjiang. Ele ainda removeu o limite para mandatos presidenciais em 2018, segundo relatórios da Human Rights Watch.

A política externa de Xi Jinping tornou a China mais agressiva nas relações com os EUA. O mesmo aconteceu com Taiwan e com a repressão aos opositores ao Partido Comunista Chinês em Hong Kong, a partir de 2020, com a aprovação da lei de segurança nacional.

Por outro lado, o presidente lançou nos últimos anos a sua iniciativa da Nova Rota da Seda. Ela promove o aumento da influência chinesa em outros países através dos investimentos em projetos desenvolvimentistas pela África, Europa e Ásia. Ele ainda investe nas alianças “alternativas” aos EUA ao redor do mundo, como os Brics -grupo dos gigantes econômicos em desenvolvimento liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

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