Na noite de quarta-feira (19), Luiz Fernando Balbi foi absolvido por 4 votos a 3 em um julgamento no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos dos Goytacazes. Ele era acusado de atear fogo em sua mãe, a jornalista Maria Ester Balbi, que faleceu em setembro de 2012 aos 62 anos.
O julgamento foi presidido pelo juiz Samuel Lemos, e contou com o depoimento de seis testemunhas e a exibição de vídeos de outras duas que prestaram depoimento na primeira fase do processo. O júri, composto por sete pessoas, decidiu pela absolvição do réu após o advogado de defesa, Sandro Silva, argumentar que a acusação era injusta e que a inocência de Luiz Fernando seria demonstrada pelas testemunhas e provas apresentadas.
Detalhes do Caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, em 21 de agosto de 2012, Luiz Fernando teria ateado fogo no corpo da mãe durante uma discussão. Segundo a acusação, o motivo do ato seria um insulto recebido, onde foi chamado de “vagabundo”. Em meio ao incidente, Luiz Fernando tentou apagar as chamas e chamou por ajuda, mas sua mãe veio a falecer 10 dias depois devido às queimaduras severas. Maria Ester Balbi era uma colunista social bastante conhecida na cidade, e o caso gerou grande comoção.
Luiz Fernando foi preso após o ocorrido, mas posteriormente foi liberado para responder ao crime em liberdade. A decisão de soltá-lo foi baseada em um pedido da Defensoria Pública e em depoimentos de testemunhas de defesa que corroboraram a versão de que ele não havia agido com intenção criminosa.
O Julgamento
Durante a audiência, a defesa se empenhou em provar a inocência de Luiz Fernando. O advogado Sandro Silva destacou que as provas e testemunhos não sustentavam a acusação de homicídio intencional. A estratégia da defesa incluiu questionar a credibilidade das evidências apresentadas pelo Ministério Público e enfatizar as ações de Luiz Fernando em tentar salvar sua mãe.
O juiz Samuel Lemos conduziu o julgamento de forma rigorosa, garantindo que todas as testemunhas fossem ouvidas e que as provas fossem devidamente examinadas. Após uma deliberação cuidadosa, o júri optou por absolver Luiz Fernando, com uma votação apertada de 4 a 3.