O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu manter a prisão preventiva de Carlos Eduardo Aquino, de 32 anos, acusado de atropelar e matar a própria mãe, Eliana Lima Tavares, de 59 anos, em um grave acidente que também deixou outras cinco pessoas feridas. A decisão foi tomada após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (31).
O acidente ocorreu quando Carlos Eduardo, conhecido como “Cadu”, colidiu contra outro veículo, ferindo seus ocupantes. Ele foi autuado por feminicídio e por lesões corporais culposas causadas aos envolvidos no acidente. Com a conversão da prisão em flagrante para preventiva, ele permanecerá detido no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca até o julgamento.
Delegado detalha histórico criminal de homem que atropelou e matou a própria mãe
O delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, realizou uma coletiva de imprensa na tarde de terça-feira (29) para esclarecer detalhes sobre o caso de Carlos Eduardo Aquino, suspeito de atropelar e matar a própria mãe. Segundo o delegado, Carlos Eduardo possui um histórico criminal extenso, que inclui acusações de exercício ilegal da medicina e uso de drogas, o que, segundo ele, “muito assusta à Polícia Civil”.
Guimarães informou que, após analisar imagens do acidente e ouvir o depoimento de Carlos Eduardo, que é estudante de medicina, a decisão foi de autuá-lo por feminicídio e lesões corporais contra as vítimas do outro veículo atingido no acidente. O suspeito permanece detido aguardando julgamento.
Advogado afirma que suspeito de atropelar mãe desconhecia o ocorrido
O advogado criminalista Márcio Marques, que representa Carlos Eduardo Aquino, afirmou em entrevista que seu cliente, estudante de medicina, declarou não saber que havia atropelado a própria mãe. Contratado pelo pai de Carlos Eduardo, o advogado relatou que o pai do suspeito acredita na versão apresentada pelo filho, que nega ter tido intenção de cometer o crime.