O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizará, entre segunda-feira (6) e sexta-feira (10), o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. Para a pesquisa de campo, que será realizada nos imóveis da área urbana da cidade, os bairros foram divididos em 19 estratos.
O LIRAa é uma atividade recomendada pelo Ministério da Saúde. Ao longo deste ano serão feitas quatro pesquisas para identificar a situação de infestação larvária do mosquito e para auxiliar nas atividades de controle dessas doenças no município.
Ao todo 95 Agentes de Combate às Endemias (ACE’s), além de supervisores e apoio técnico participam do trabalho. Durante a pesquisa, os agentes irão vistoriar 8.201 imóveis de 99 bairros com o objetivo de identificar focos do Aedes Aegypti e Albopictus, que são espécies de interesse da pesquisa. Posteriormente, o material é encaminhado para o Laboratório da Dengue, na sede do CCZ, para análise e identificação da espécie. Também é registrado o tipo de criadouros com predominância larvária e, posteriormente é feita a conclusão dos trabalhos, que é a parte administrativa.
“Vamos trabalhar o LIRAa sabendo que o índice pode ser maior que o apontado em outubro, pois o clima está muito propício à proliferação do mosquito, devido às chuvas e altas temperaturas de verão. E, também porque na série histórica do LIRAa no município, o de janeiro é sempre mais alto”, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.
Em 2024 foram realizadas quatro pesquisas larvárias, sendo janeiro com índice de infestação predial de 4,9%, em maio foi de 3,4%, em agosto foi de 1,7% e o último em outubro com 1,3%. O índice preconizado pelo Ministério da Saúde é igual ou inferior a 1%.
“É com base nesses índices que definimos as ações diárias e complementares do combate à dengue, chikungunya e a zika em nosso município. Por isso é muito importante que a população atenda nossos agentes”, reforçou Claudemir.
O resultado do LIRAa está previsto para ser liberado na semana seguinte à pesquisa de campo, assim como o planejamento das ações nos bairros com maior índice de infestação.