Macaé, Maricá e Iguaba Grande estão na lista das seis cidades do estado do Rio de Janeiro com casos de coqueluche confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).
Até o dia 4 de julho foram confirmados 34 casos da doença, a maioria deles na capital, que teve 28 casos. Outros dois casos foram registrados em Maricá, e um nas cidades de Iguaba Grande, Macaé, Niterói e São Gonçalo.
A SES-RJ lembra que a proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas pentavalente, DTP e dTpa Adulto. Mas como em 2023 a cobertura vacinal para os três imunizantes ficou abaixo da meta, o órgão reforça a necessidade do público-alvo procurar as unidades de saúde em seus municípios para evitar a infecção com a coqueluche.
Em 2023, a cobertura, no estado do Rio, com a pentavalente ficou em 72,21% e DTP, em 72,26%, ambas tinham meta de 95%. Já a dTpa Adulto, alcançou 52,51% no ano passado, sendo que a meta era de 100%.
A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ela afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar.
É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar através da tosse, espirros ou mesmo ao falar.
Ela afeta principalmente em crianças e bebês menores de um ano de idade.
A doença não é erradicada, ou seja, circula pelo país, o que reforça a importância de manter a vacinação atualizada.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:
- Mal-estar geral
- Corrimento nasal
- Tosse seca
- Febre baixa
Depois, a tosse seca piora e outros sinais podem aparecer:
- Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
- Tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração
- Crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo
Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a dez semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.
Nesta fase, os sintomas são mais severos e, dependendo do tratamento, podem durar até mais de um mês.
É normal que adultos e adolescentes tenham sintomas mais leves em relação às crianças. A gravidade da doença também está relacionada à falta de imunidade e à idade. O tratamento é feito com antibióticos disponíveis nos serviços de saúde.
A principal forma de combate é a vacina, que está disponível na rede pública por fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação. O esquema vacinal contra a doença é dividido em três etapas:
- três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de vida;
- um primeiro reforço do imunizante com a tríplice bacteriana aos 15 meses de idade;
- e um segundo reforço aos 4 anos também com a tríplice bacteriana.
Fonte: g1