Macron diz que ninguém ganhou as eleições e pede coalizão sem ultradireita

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira (10) que “ninguém ganhou” as eleições legislativas realizadas no domingo na França, onde a esquerda ficou em primeiro lugar mas não obteve maioria absoluta, e pediu que o país seja governado por uma ampla coalizão de forças políticas que compartilhem de “valores republicanos” -ou seja, excluindo a ultradireita.

- Publicidade -

Em uma carta aberta publicada na imprensa francesa, Macron fez um apelo “a todas as forças políticas que se identificam com as instituições republicanas, o Estado de Direito, o parlamentarismo, a orientação europeia e a defesa da independência da França” a fim de que se construa “uma maioria sólida, necessariamente plural, para o país”.

A votação, que Macron convocou de surpresa após a vitória significativa da ultradireita nas eleições europeias em junho, lançou a França em território desconhecido, com três blocos politicamente divergentes e sem um caminho óbvio para formar um governo. Nenhum partido ou coalizão obteve maioria absoluta, de 289 deputados, na nova Assembleia Nacional.

O apelo de Macron por uma aliança com valores republicanos foi interpretado como uma forma de excluir a Reunião Nacional (RN), da ultradireitista Marine Le Pen, mas também a França Insubmissa, partido majoritário da NFP (Nova Frente Popular), que venceu as eleições e é liderada por Jean-Luc Melenchon.

A sugestão do presidente implicaria, assim, em um racha da coalizão de esquerda que competiu no pleito de forma unificada -analistas apontaram antes das eleições que Macron apostava que o campo político não conseguiria se unir e que seu governo poderia forjar uma aliança com partidos de centro-esquerda.

“Ninguém ganhou. Nenhuma força política obteve uma maioria suficiente e os blocos ou coalizões surgidos destas eleições são todos minoritários”, disse Macron na carta.

A NFP ficou em primeiro lugar, conquistando cerca de 190 assentos, e a aliança centrista de Macron atingiu por volta de 160. A ultradireita elegeu pouco mais de 140 parlamentares.

Macron escreveu ainda: “Coloquemos nossa esperança na capacidade de nossos líderes políticos de demonstrar senso, harmonia e calma em seu interesse e no do país”. “É à luz desses princípios que decidirei sobre a nomeação do primeiro-ministro.”

Até lá, prosseguiu Macron, o governo atual continuará a exercer suas responsabilidades -sem deixar claro se ele realmente pretende aceitar a renúncia de Gabriel Attal, atual primeiro-ministro, que prometeu ficar no cargo até o fim das Olimpíadas de Paris.

O presidente sofre pressão da NFP para que nomeie um de seus membros como premiê em breve, mas a coalizão ainda não chegou a um consenso sobre quem vai indicar ao cargo. Melenchon é considerado radical demais por membros de centro-esquerda do grupo, mas a França Insubmissa insiste que o primeiro-ministro seja um de seus correligionários.

A NFP, que inclui ambientalistas, socialistas, comunistas e o LFI, anunciou que proporia um candidato antes do final da semana.

Melenchon está apoiando a deputada Clémence Guetté, não muito conhecida, mas popular entre os ativistas da esquerda radical. Aos 33 anos, ela oferece uma imagem menos polêmica que Melenchon. O líder socialista mais moderado, Olivier Faure, também disse que estaria disposto a assumir o cargo.
As opções de governo na França incluem agora uma ampla coalizão, com macronistas e a esquerda, um governo minoritário da NFP ou, em uma hipótese extrema, um governo liderado por pessoas sem filiação política, que buscaria aprovar leis no parlamento caso a caso, com acordos pontuais.

Jordan Bardella, do RN, disse que Macron era o culpado pela paralisia política. “E agora sua mensagem é: ‘resolvam algo’. Irresponsável!” ele postou no X, referindo-se à carta de Macron.

A mentora de Bardella, a líder da RN, Le Pen, passou os últimos anos limpando a imagem de um partido antes conhecido por racismo e antissemitismo, e agora deve decidir qual estratégia adotar para vencer as eleições presidenciais de 2027, nas quais Macron, agora no seu segundo mandato, não pode concorrer.

Na quarta-feira, Le Pen traçou paralelos entre o apelo de um político de esquerda por uma marcha em direção ao gabinete do primeiro-ministro e o ataque ao Capitólio por apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em 2021.

Fique por dentro!

Para ficar sabendo de tudo que acontece em Campos e região, siga o nosso instagram @ClickCampos

ClickCampos: Um portal de notícias de Campos 24 horas por dia

ClickCampos é conhecido por sua cobertura abrangente de eventos locais e outros temas significativos. Além disso, este resumo abordará a estrutura, conteúdo e relevância do site, com atualizações de Campos 24 horas por dia.

Estrutura do ClickCampos

O site desempenha um papel crucial na comunicação regional, servindo como a principal fonte de notícias para Campos dos Goytacazes 24 horas por dia. Portanto, abrange temas variados como política, economia, cultura e esportes, estabelecendo-se como um ponto de referência essencial para os residentes e interessados em notícias locais.

Interface e Usabilidade

A interface do ClickCampos é projetada para facilitar a navegação. Ela apresenta categorias de notícias de maneira clara e inclui uma função de busca eficiente. Consequentemente, a usabilidade do site é vital para seu sucesso, impactando diretamente na experiência do usuário.

Conteúdo e Engajamento com notícias de Campos 24 horas por dia.

O conteúdo do ClickCampos é constantemente atualizado, garantindo que as informações sejam sempre pertinentes e atuais. Além disso, o site proporciona uma variedade de artigos, editoriais e uma seção de vídeos, que enriquecem a oferta de conteúdo e aumentam o engajamento dos usuários de Campos 24 horas por dia. Por outro lado, a seção de comentários estimula a formação de uma comunidade ativa.

Redes Sociais

A presença de ClickCampos nas redes sociais é crucial para ampliar seu alcance e eficácia. Ademais, as redes sociais modernizam o acesso às informações, aumentam a visibilidade das notícias e facilitam o engajamento direto com a comunidade.

Ampliação do Alcance

As redes sociais permitem que ClickCampos alcance uma audiência mais ampla e diversificada. Por exemplo, ao compartilhar notícias no Facebook e no Twitter, o site consegue atrair especialmente os jovens, que talvez não o acessassem diretamente.

Engajamento e Interatividade

As redes sociais oferecem uma plataforma para engajamento direto com o público. Usuários podem comentar, compartilhar e interagir, o que não só aumenta a visibilidade das notícias, mas também promove discussões valiosas para a comunidade.

Resposta Rápida e Cobertura em Tempo Real

ClickCampos utiliza as redes sociais para fornecer atualizações rápidas e cobertura de eventos ao vivo, sendo essencial durante emergências. Essa prática reforça sua posição como uma fonte de notícias locais confiável. Notícias de Campos 24 horas por dia

Conclusão

ClickCampos é mais do que um simples site de notícias com atualizações de Campos 24 horas por dia; é uma plataforma integral para a comunidade de Campos dos Goytacazes. Além disso, a dedicação à reportagem local não só informa, mas também molda a interação comunitária. Finalmente, a otimização contínuaque o site expanda seu impacto e mantenha sua relevância na era digital.