No dia 22 de abril, uma menina de apenas três anos foi encontrada morta em uma casa abandonada em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, causando grande comoção em todo o país. A história da morte de Luz Maida é ainda mais chocante, pois acredita-se que sua própria mãe a entregou a um traficante de drogas em troca de cocaína. O homem em questão era também namorado da mulher.
De acordo com relatos da imprensa internacional, a menina foi vista sendo levada pelo traficante com o consentimento de sua mãe, em troca de cerca de 30 doses de droga. Imagens de videovigilância capturaram o momento em que a mãe de Luz Maida se inclina para pegar a droga, enquanto o traficante carrega a menina e se afasta do local.
O vídeo, que teria registrado os últimos momentos de vida da criança, é chocante e tem causado grande comoção no país. O caso trouxe à tona a grave situação do tráfico de drogas no Paraguai e a necessidade de proteção às crianças vulneráveis a essa realidade cruel. Cerca de 24 horas depois, Luz foi encontrada morta, com sinais de violência. Seu corpo estava enrolado em uma camiseta e, após a autópsia, concluiu-se que a menina teria sido vítima de abuso sexual.
Aurelia, de 42 anos, inicialmente alegou às autoridades que a menina desaparecera de casa enquanto dormia. Mais tarde, após a divulgação das imagens, acabou confessando o crime e foi detida. O namorado da mulher também foi detido, bem como um jovem de 17 anos.
A comunidade local ficou chocada com o incidente, e um grupo de moradores da região teria incendiado a casa onde a menina foi encontrada morta, segundo o R7. Segundo a polícia, a família tem um histórico de tragédias. Aurelia teria mais 12 filhos e teria permitido que uma filha de 12 anos fosse sexualmente abusada por um homem de 30 anos. Ambos os casos estão sendo investigados pela polícia.
O funeral de Luz Maida ocorreu esta semana, com mais de 300 pessoas presentes. O caso gerou indignação em todo o país e levantou questões sobre a necessidade de combater o tráfico de drogas e proteger as crianças vulneráveis.