Uma mancha vista no Rio Paraíba do Sul na manhã de terça-feira (30) foi resultado do excesso de carvão ativado utilizado pelas concessionárias para o tratamento da água, conforme constatado pela análise visual realizada por um técnico do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O Inea informou que “já foi oficializado um pedido de resposta à Águas do Paraíba”.
Em resposta, a concessionária Águas do Paraíba esclareceu que, para garantir a qualidade da água tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Coroa durante o período de aumento expressivo na floração de algas no Rio Paraíba do Sul, foi necessário adicionar carvão ativado ao processo de tratamento de água. Segundo a nota, “o carvão ativado é amplamente reconhecido e recomendado por sua eficácia na remoção de compostos orgânicos, incluindo aqueles produzidos pelas cianobactérias decorrentes da floração de algas no manancial de captação”.
Ainda de acordo com a concessionária, a necessidade de alta dosagem de carvão ativado para garantir água sem gosto e odor levou ao extravasamento de água de lavagem de filtros com presença de carvão ativado no Rio Paraíba do Sul. “Este fato ocorreu devido à recomendação técnica para a não recirculação desta água de lavagem dentro do sistema de tratamento, visando garantir os padrões de potabilidade. A concessionária reforça que o carvão ativado utilizado possui características que não são nocivas ao meio ambiente”, informou.