Angela Pollina, uma mulher de 45 anos, foi considerada culpada pela morte de seu enteado, Thomas Valva, de oito anos, na última sexta-feira (10), pelo júri do condado de Suffolk em Nova York, nos EUA. De acordo com a Fox News, Thomas morreu de hipotermia em 17 de janeiro de 2020, depois de ele e seu irmão terem sido forçados por Angela a dormir, durante meses, na garagem sem aquecimento ou cobertores, com temperaturas abaixo de zero.
O promotor distrital Tierney afirmou em comunicado enviado à imprensa e citado pela Fox News que “a crueldade que Thomas e o irmão tiveram de suportar por causa da conduta insensível e egoísta da ré é abominável e, felizmente, o júri concordou claramente”. Além disso, Tierney salientou que “o tratamento dado às crianças por Angela foi nada menos do que pura maldade” e que ela irá enfrentar agora “as consequências das suas ações”.
Durante o julgamento, ficou claro que Angela sabia que Thomas estava literalmente a morrer de frio depois de passar 16 horas na garagem e não fez nada para ajudá-lo. Nas gravações das câmeras de videovigilância, o júri escutou o irmão do menino perguntar por que ele não conseguia andar e ela explicando o que estava acontecendo, calmamente, enquanto fazia umas contas. “Porque ele está com hipotermia, hipotermia significa que está congelado, se te lavares em água fria quando está frio lá fora, ficas com hipotermia”, ouve-se Angela dizendo criança. Segundo a Fox News, em seguida, ela jogou água em Thomas no quintal. Duas horas depois, o menino foi declarado morto devido a hipotermia.
Thomas e Anthony moravam em casa do pai e da madrasta desde 2017. Na casa, residiam ainda três filhas da agora reclusa e um irmão, filho do casal. Angela pode agora ser condenada a 25 anos de prisão. A sentença será lida em 11 de abril. O pai dos meninos, Michael Vava, que era policial em Nova York, também foi condenado a 25 anos de prisão pelo homicídio do filho.