Um mototaxista morreu após um atropelamento no final da madrugada desta segunda-feira (3), em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
De acordo com testemunhas, a vítima Luiz Antônio Basto Bispo teria se envolvido em uma discussão dentro de uma boate. Na saída do local, Luiz Antônio teria sido perseguido pelo motorista de um Celta preto, identificado Guilherme Francavilla Ribeiro, de 37, e caiu da moto a 300 metros da boate.
“O carro bateu nele (mototaxista). Ele (motorista) saiu do carro, mesmo caído, ele continuou batendo com pedradas. Em um vídeo dá pra ver o que esse cara fez com o meu tio. Ele estava vivo. Mas, o cara matou ele. O que aconteceu foi um homicídio. Ele precisa pagar por isso”, disse o militar do Exército Pierre Bispo Faria da Silva, de 18 anos, sobrinho de Luiz.
Imagens gravadas por testemunhas, mostram o motorista do Celta saindo do carro e arremessando um objeto contra o homem que estava caído no chão. Guilherme foi preso em flagrante e será levado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Além de Luiz, na moto estavam João Vitor Sobral de Souza, de 23 anos, e Kauã Ferreira Telacio, de 19, vizinhos que estavam na garupa, eles foram socorridos para o Hospital municipal Miguel Couto, com ferimentos leves. O estado de saúde dos dois é estável, de acordo com a direção da unidade de saúde.
De acordo com testemunhas, a confusão aconteceu por volta das 4h. Pouco antes das 8h, o corpo do mototaxista foi retirado do local e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro. As 8h30, um guindaste da CET-Rio retirou o carro do local.
De acordo com o sobrinho da vítima, o tio e dois amigos estavam em uma boate de Copacabana comemorando a vitória do time “Embalo”, que havia sido campeão neste domingo do Sub-15 da Copa Rio.
“Eles tinham ido para a boate comemorar e teve uma briga. O meu tio veio embora e o cara veio atrás. Não sei o motivo da briga. Mas, ele perseguiu meu tio até atropelar e matar. Mesmo ele já caio, ele bateu nele”, disse Pierre.
Segundo a polícia, Luiz Antônio tinha passagens por homicídio, roubo, resistência e desobediência. Parentes disse que ele era motoboy na comunidade onde morava.
Fonte: G1