Uma mulher de 44 anos, identificada como Genilza Caetano, que estava desaparecida em Campos após ter alta do Hospital Ferreira Machado (HFM), foi encontrada na tarde desta terça-feira (19), na residência de um parente no município de Quissamã, no Norte Fluminense.
O HFM emitiu um comunicado informando que a paciente deu entrada na unidade no último domingo, dia 17, apresentando dor no peito e pressão arterial de 16/8. Ela passou por exames clínicos, eletrocardiograma, e foi medicada.
Na madrugada de segunda-feira, dia 18, Genilza foi reavaliada e recebeu alta às 05h40. Foi nesse momento que ela deixou o hospital e não retornou para sua residência. Segundo familiares, Genilza havia enfrentado um surto psicótico alguns meses antes e estava sob tratamento.
O sobrinho de Genilza, ao perceber a mobilização em busca dela, entrou em contato com parentes para informar que a paciente estava em sua casa em Quissamã. No entanto, a família não soube explicar como ela chegou até esse município.
O Serviço Social do Hospital esclareceu, também em comunicado, que a exigência de acompanhante de pacientes é obrigatória apenas para menores de 18 anos e maiores de 60 anos, conforme estipulado no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto do Idoso. Além disso, essa regra se aplica a pacientes com necessidades especiais, deficiências intelectuais, comportamentais e transtornos psiquiátricos.
O Hospital também ressaltou que em nenhum momento constava no histórico da paciente a presença desses fatores, e ela não fez solicitação para a necessidade de um acompanhante.
