
Na próxima quinta-feira (18), o Núcleo de Prevenção e Apoio ao Paciente com Câncer e Familiares (Nuprapac) de São Francisco de Itabapoana vai realizar um evento em alusão à campanha Dezembro Laranja, de conscientização e prevenção ao câncer de pele. Esse tipo de câncer é o mais comum no Brasil, com cerca de 220 mil novos casos por ano.
O evento terá início às 9h, com palestras de conscientização. A primeira palestra será às 9h, com a coordenadora do Nuprapac, Elizabeth Uhl. Às 9h30, a palestra será com o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enaldo Barreto. Ambos falarão sobre a importância da prevenção, tendo em vista as vocações agrícola e turística do município, onde muitos trabalhadores ficam expostos ao sol.
A palestra terá como público-alvo trabalhadores e moradores de São Francisco. Também serão convidados para o evento a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciana Soffiati, e o secretário de Pesca, José Roberto Barreto.
Dezembro Laranja – O Dezembro Laranja é uma campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que acontece em nível nacional. O objetivo é alertar sobre os riscos da exposição excessiva ao sol e a importância do diagnóstico precoce, incentivando o uso de protetor solar, a busca por sombra e o autoexame da pele para identificar pintas e manchas suspeitas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, algumas pequenas atitudes podem evitar a doença. Entre elas: aplicar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados; evitar exposição ao sol entre 10h e 16h; usar chapéu, óculos de sol e roupas que protejam a pele; observar manchas, pintas ou feridas que não cicatrizam; e consultar um dermatologista regularmente.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele não melanoma (originado nas células que não produzem melanoma) continua sendo o tipo de câncer mais comum no Brasil, representando mais de 30% do total de tumores malignos. Já o câncer de pele melanoma (origem nas células que produzem melanina), são quase 9 mil novos casos por ano. Quando descoberto no início, a taxa de cura é superior a 90%.


