A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) inicia, nesta segunda-feira (20/10), mais uma etapa da “Operação Rastreio”, a maior ofensiva do estado do Rio de Janeiro contra roubo, furto e receptação de celulares. Mais de 4.200 usuários dos aparelhos produtos de crimes receberão intimação informando que, em até 72 horas, eles deverão entregar os dispositivos adquiridos de forma irregular nas delegacias. Com isso, eles poderão evitar ser responsabilizados criminalmente.
“É muito importante que o cidadão que não comprou o celular de má-fé coopere com o trabalho da polícia e entregue o aparelho, que será restituído aos legítimos proprietários. Mas quem não colaborar será alvo das ações da Polícia Civil”, declara o secretário Felipe Curi. “Esse celular que está nas suas mãos pode ter custado uma vida. Nós vamos responsabilizar todos os que fazem parte da cadeia criminosa.”
Desde a criação da “Operação Rastreio”, em maio, mais de 420 pessoas foram presas e 5.800 celulares foram apreendidos. Na convocação anterior, para 3 mil usuários, cerca de mil foram às unidades da Polícia Civil para devolver os dispositivos. Outros 1.400 aparelhos foram apreendidos no “Dia D” da ação, em julho.
Uma coisa que chamou a atenção dos agentes foi a quantidade de pessoas capturadas com celulares produtos de crimes. Do total de presos na operação, 360 foram pelo crime de receptação – ou seja, 85% dos detidos.
Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os legítimos proprietários estão sendo identificados e terão seus bens restituídos. A “Operação Rastreio” é uma ação contínua da Polícia Civil que já resultou em mais de 2.800 aparelhos restituídos.