Nesta terça-feira (4), a Polícia Federal, em ação conjunta com o ICMBio e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), deflagrou uma operação que teve por finalidade impor ordenamento sobre a preservação ambiental e a utilização comercial das Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo.
Durante as diligências, todos os quiosques e os chamados “barcos bares” foram notificados para remover, dentro de 30 dias, todas as estruturas móveis como mesas, cadeiras e guarda sóis. Ademais, os estabelecimentos terão 90 dias para recolher definitivamente as estruturas fixas localizadas nas areias ou encostas das Prainhas do Pontal do Atalaia.
A medida foi tomada após um longo estudo realizado por órgãos ambientais, o qual atestou a necessidade de ordenar a utilização comercial das praias em questão, com o intuito de evitar danos ao meio ambiente na unidade de conservação federal da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo (Resex), onde as Prainhas do Pontal do Atalaia estão situadas.
Nos últimos anos, as praias de Arraial do Cabo ganharam projeção mundial e algumas passaram a figurar em listas dos principais destinos turísticos do Brasil e do mundo. As Prainhas do Pontal do Atalaia ocuparam a 5ª posição em reconhecido concurso de “melhores praias do mundo” organizado por empresa do setor de viagens, no ano de 2020, e sendo a segunda mais bem colocada do Brasil, perdendo apenas para a Baía do Sancho, em Fernando de Noronha.
Esse fato reforça a necessidade de ações de fiscalização e ordenamento na região, visto que o grande aumento no número de turistas e a consequente expansão da atividade comercial nas Prainhas do Pontal do Atalaia podem colocar em risco a integridade da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo e todo o seu ecossistema.
Fonte: Polícia Federal