A Polícia Civil apreendeu cerca de R$ 300 mil em espécie em uma operação na quinta-feira (1º), para o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra os investigados pela morte do empresário Marlon Márcio Mendes Alvarenga, em dezembro do ano passado.
O dinheiro estava na casa de um dos investigados. Além do dinheiro, os agentes apreenderam 2 carros de luxo, 1 notebook e 4 celulares. Na casa de outro alvo, os policiais apreenderam 1 veículo de luxo, 3 celulares e documentos.
As investigações que levaram à Operação Nicoti, como foi chamada, mostraram que os executores de Marlon usaram um carro clonado no crime. O empresário foi executado em Bangu, na Zona Oeste do Rio, quando chegava à sua empresa.
O assassinato foi cometido por um homem armado que desceu do carro e disparou contra a vítima.
Os alvos da operação também são investigados por integrar uma organização criminosa que explora a fabricação e venda ilegal de cigarros.
Todo o material apreendido será analisado pelos investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Investigado por golpe milionário
Marlon era investigado como um dos chefes de uma quadrilha que aplicou um golpe de R$ 7,8 milhões em uma distribuidora de ferro e aço.
De acordo com as investigações da 62ª DP (Imbariê), a firma foi enganada numa compra de maquinário em abril deste ano — depósitos foram feitos, mas nada foi entregue. Depois da fraude, o grupo se reuniu e alugou um barco para comemorar na Ilha Grande.
Além da anotação criminal por formação de quadrilha, Marlon tinha ainda passagens pelos crimes de lesão corporal decorrente de violência doméstica e lesão corporal. Ao todo, são 6 passagens pela polícia.
Fonte: G1