Na manhã desta quinta-feira (14), o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em colaboração com a corregedoria e a inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), coordenou a ‘Operação Alerta Máximo’ na Baixada Campista.
O propósito é executar sete ordens de prisão e oito de busca e apreensão em diversos endereços na área de Tocos, São Martinho e outras regiões. Os indivíduos foram denunciados pelo GAECO/MPRJ por crimes como extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas. Os mandados foram autorizados pela 3ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes.
A ação se estendeu a várias localidades, incluindo o cumprimento de mandado no presídio Bangu IV, no Rio, resultando na apreensão de dois telefones.
Segundo informações da Polícia Militar, suspeita-se que o indivíduo conhecido como “Balbinot”, detido em Bangu IV, estava coordenando a oferta de um “serviço paramilitar” através de seus associados. Ele oferecia segurança aos comerciantes, ceramistas, empresários e proprietários de terras da região, cobrando valores mensais e estabelecendo uma espécie de “milícia privada” com influência do tráfico.
Para evitar invasões nas terras e empresas, era exigido um pagamento regular aos criminosos. “Balbinot” foi transferido para o presídio federal.
A Delegada Titular da 134ª Delegacia de Polícia de Campos, Natália Patrão, ressaltou em nota que os órgãos de Segurança Pública não permitirão a expansão nem a continuidade dessas práticas em Campos. A ideia de justiça paralela ou organizações paramilitares não serão toleradas.
*Matéria em atualização*