(FOLHAPRESS) – O mesmo remédio pode custar até R$ 27,61 a mais em farmácias da cidade de São Paulo, segundo pesquisa do Procon-SP feita em sites de drogarias. No total, foram considerados 48 medicamentos, com os valores da versão de referência (de marca) e o genérico.
O levantamento com todos os preços e os nomes das drogarias pesquisadas pode ser consultado no site do Procon-SP.
Nos remédios de marca, a maior diferença em reais, de R$ 27,61, foi identificada no Amoxil, antibiótico da fabricante Glaxosmithkline conhecido popularmente como amoxicilina. Já na comparação entre os genéricos, a maior diferença em reais, de R$ 19,19, estava na atorvastatina cálcica, usada no controle de colesterol.
O Amoxil apresentou uma variação percentual de 87,18%: segundo a pesquisa do Procon, o consumidor encontra o produto numa faixa de preços de R$ 59,28 a R$ 31,67.
A pesquisa também foi feita em cidades do interior do estado. Considerando todos os locais pesquisados, a maior variação em percentual, de 969%, foi encontrada em um genérico em drogarias de Presidente Prudente. O anti-inflamatório nimesulida custava R$ 31,96 em um local e R$ 2,99 em outro.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que as farmácias e drogarias não podem cobrar pelos medicamentos preços acima do permitido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).
A lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos ao consumidor final é disponibilizada no site da agência para consulta.
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