Uma mulher de 30 anos que teve relações sexuais com alunos menores foi condenada a seis anos e meio de prisão, em Manchester, no Reino Unido.
De acordo com a imprensa britânica, a juíza considerou que houve uma “conduta arrogante” a e lembrou a antiga professora, de que era “ela a adulta na situação”.
“A pessoa que tinha o controle, a pessoa que devia saber melhor e a quem a escola, os rapazes e os pais confiaram a responsabilidade de cuidar dos seus filhos”, afirmou a responsável.
A juíza apontou ainda que Rebecca Joynes “abusou da sua posição” para seu próprio proveito “e gratificação sexual”.
A mulher engravidou, inclusive, de um dos rapazes, e teve a criança no início de 2024, mas foi-lhe retirada pelos serviços sociais nas 24 horas seguintes. Agora, tem contato com a criança três vezes por semana.
Para a leitura da sua sentença, a mulher levou um gorro cor-de-rosa no bolso, algo que o procurador não deixou escapar, criticando-a: “Foi uma tentativa muito nua e crua de tentar ganhar a simpatia”.
A juíza em questão sublinhou que era “fácil” cair na ideia “errada” de que os rapazes não eram vítimas, dado que a mulher era também jovem e atraente. “Mas não há dúvidas de que é um crime. Ambos os rapazes são vítimas, vulneráveis aos avanços de uma mulher mais velha a atraente”, apontaram.
Os responsáveis afirmaram ainda que ela continuava “negando o crime e o impacto que estes atos tinham nos rapazes”. A procuradoria considerou ainda que ela era uma “predadora sexual”.
A mulher testemunhou que antes de tudo acontecer com os menores, tinha passado pelo fim de uma relação de quase dez anos e depois da pandemia de Covid-19. Sentindo-se “lisonjeada” pela atenção dos rapazes, a mulher começou a responder às mensagens que os alunos lhe enviavam pelo Snapchat. Quanto ao primeiro rapaz, ela negou que tinha tido relações sexuais com ele, e quanto ao segundo defendeu que só tinha acontecido quando ele saiu da escola.
Joynes encontrava-se sob fiança após ter, supostamente, tido relações sexuais duas vezes com um rapaz num apartamento em Salford, Manchester. O jovem também teria comprado um cinto da marca de luxo Gucci, avaliado em 345 libras (cerca de 401 euros) e teria o convidado para o seu apartamento, onde teriam acontecido os atos sexuais.
Quando a mãe desconfiou de que algo estava errado e percebeu a ligação à docente, a mulher foi suspensa e as autoridades chamadas. Foi depois libertada sob fiança, com a condição de que não tivesse contato sem supervisão com pessoas menores de 18 anos.
Mas depois Joynes acabou por se envolver com outro aluno, quando ele tinha 15 anos. “Após completar 16 anos, iniciaram um relacionamento sexual completo, do qual acabou por engravidar, para grande choque dele, porque ela lhe disse que não poderia engravidar porque tinha síndrome dos ovários policísticos. De forma notável e, com toda a honestidade, descaradamente, tudo isto aconteceu enquanto a Sra. Joynes estava sob fiança neste tribunal”, afirmou o procurador no início do julgamento, que começou em maio.
O rapaz revelou ainda que, para o informar de que estava grávida, Joynes preparou um encontro romântico no seu apartamento, com um rasto de pétalas de rosa, comida e um “trilho de surpresas”, que culminava num conjunto de roupa de bebê com as palavras “Amo o meu papai”. O menor alegou, também, que a mulher era “muito ciumenta e controladora”.
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