
Dezessete alunos se formaram nos dois primeiros Cursos de Formação Inicial e Continuada (FICS) do projeto EJA-EPT em São Francisco de Itabaooana, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia (SMECT), em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF). A cerimônia aconteceu neste sábado (6), na Escola Modelo Municipal Herval Luiz Dos Santos Batista, no Centro.
Os formandos participaram dos cursos profissionalizantes de Operador de Computador e Eletricista Predial de Baixa Tensão. Matheus Costa de Araújo, 17 anos, é um deles. Ele escolheu a área de informática.
— Achei a experiência muito importante. Fiz um curso profissionalizante gratuito, que vai me ajudar muito no futuro, até para criar meu próprio negócio — disse Matheus.
Ricardo Souza, 18 anos, também fez parte da turma de formandos. Ele optou pelo curso de Eletricista Predial. “Pretendo continuar estudando e depois seguir essa carreira. O curso foi excelente, está sendo útil para mim, até para consertar as coisas em casa, e para ajudar outras pessoas”.
O secretário municipal de Educação, Cultura e Tecnologia, Gustavo Terra, ressaltou que, para muitos formandos, conciliar trabalho, família e estudos é um desafio diário. Por isso, essa cerimônia de formatura representa um momento de profundo significado: reafirma o compromisso do poder público com a educação ao longo da vida e evidencia o impacto social da EJA na construção de cidadãos mais preparados para o trabalho e para a participação ativa na sociedade.
— A conquista desses estudantes inspira toda a comunidade escolar e reforça a importância de políticas educacionais que garantam acesso, permanência e êxito. Celebrar essa formatura é reconhecer que investir na educação de jovens e adultos é investir em desenvolvimento humano, dignidade e futuro — pontuou o secretário.
Para o coordenador da EJA, Rafael Vianna, o impacto da formatura da EJA profissionalizante é ainda mais profundo. Para ele, a modalidade sempre carregou a missão de reparar desigualdades históricas e oferecer uma segunda ou terceira chance.
— Quando os estudantes da EJA se formam em cursos profissionalizantes, a modalidade ganha visibilidade, força política e reconhecimento social. A EJA não é apenas uma alternativa de escolarização tardia; é um projeto de vida, uma estratégia de emancipação e inclusão. Os estudantes transformaram oportunidades em conquistas — explicou o coordenador.
Coordenadora pedagógica do projeto EJA EPT IFF Fluminense, Sayonara Rosa da Cruz destacou que ano, no que vem, um novo curso vai ser incorporado ao projeto. “Vamos implantar o curso de Assistente Administrativo. E a gente vai repetir o de Eletricista, uma vez que a escola disponibilizou o laboratório para realizar essas práticas. Estamos muito felizes e gratos com essa parceria da Prefeitura com o IFF”.
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