Saiba como será julgamento do caso Diddy, que começa esta semana em Nova York

NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) – “Eu sou o mestre do ringue”, declarou, triunfante, Sean “Diddy” Combs, ao anunciar que seria o anfitrião do Billboard Music Awards de maio de 2022. E, para o caso de seus fãs não entenderem a referência, completou: “Ao estilo de P.T. Barnum”, o lendário produtor e político, mais conhecido por fundar um circo no século 19.

 

Mas o espetáculo itinerante que o empresário nova-iorquino do hip hop comandava se revelou um circo de horrores, com alegações de estupros, espancamentos, orgias e chantagem para impor silêncio a testemunhas.

Começa nesta semana o julgamento de um dos mais poderosos empresários musicais americanos das últimas três décadas. Sean “Diddy” Combs deixou sua marca na história do hip hop, com um faro para descobrir talentos ainda anônimos e usar “sampling” de clássicos alheios -afinal, como dizia P.T. Barnum, “nasce um otário a cada minuto.”

Combs é alvo de dezenas de ações civis de indivíduos, homens e mulheres, mas os crimes federais julgados em Manhattan incluem transporte para se engajar em prostituição, tráfico sexual e extorsão, este último implicando em sentenças médias de 20 anos. Se for condenado por todos os crimes, o rapper de 55 anos pode passar o resto da vida na prisão. Os promotores descreveram Combs como chefe de uma “organização criminosa multifacetada”, ao longo de 20 anos.

A longa trajetória de impunidade de Combs espelha a de outro réu, no momento em outro tribunal em Manhattan, o produtor de cinema Harvey Weinstein, que está sendo julgado pela segunda vez e é também alvo de inúmeras acusações de violência sexual.

Mas se Weinstein acumulou vítimas individuais ao longo de décadas, comprou seu silêncio e contou com a cumplicidade de um punhado de aliados, a escala de depravação de Combs floresceu num ecossistema especialmente nefasto e, não, ele não é produto de guetos raciais de cultura pop. As orgias sexuais regadas a drogas pesadas, que Combs batizou de “freak-offs”, poderiam acontecer nas altas horas, depois das “festas brancas” que ele oferecia em casa.

Nas festas brancas, convidados anônimos podiam esbarrar em Leonardo DiCaprio, Salman Rushdie ou Jay Z. Não há prova de qualquer celebridade do calibre de DiCaprio participou das orgias, assim como desafia a credulidade alegar que gente como Bruce Willis e Diana Ross ignorava sinais de abuso como a mulher nua colocada sobre uma mesa adornada por frutas e doces, enquanto os convidados se serviam.

Não se pode dizer ainda que a indústria musical americana teve o seu pleno momento #MeToo, apesar de músicos como R. Kelly estarem apodrecendo numa prisão. Um exemplo é o fato de que o espólio de Ahmet Ertegun, o venerado fundador da Atlantic Records, morto em 2006, aos 83 anos, é alvo de processos por décadas de assalto sexual. Ertegun foi um pioneiro ao contratar artistas como os Rolling Stones e Ray Charles e Dorothy Carvello, uma de suas alegadas vítimas, descreve a gravadora, hoje parte do Warner Music Group, como um vale-tudo para predadores sexuais protegidos, a exemplo de Sean Combs, por acordos de confidencialidade assinados por vítimas.

O caso de Combs é distinto pelo fato de que um dos primeiros capitalistas do hip hop expandiu seu império para linhas de roupas, restaurantes e bebidas e se tornou epítome da mobilidade social que compra respeito como receber do atual prefeito Eric Adams a chave da cidade de Nova York, em 2022.

Especialistas em lei criminal que acompanham o caso Combs não acreditam que ele mude de ideia e se declare culpado em troca de uma pena menos severa. Seu time de advogados é forte e deve usar uma artilharia variada de argumentos, inclusive o do preconceito racial. A equipe da acusação é formada por promotoras brancas e vale lembrar que a violenta história racial americana pós-abolição foi, no século 20, marcada pelo mito do predador sexual negro.

A seleção de jurados vai consumir toda esta semana e os argumentos, salvo imprevistos, devem começar no dia 12. O começo dos procedimentos nesta segunda (12), foi marcado pelo clima de circo habitual em julgamentos de celebridades. Longas filas na porta, formadas por detratores ou fãs que veem em Combs apenas uma vítima, mesmo depois da divulgação, há um ano, do vídeo de 2016, em que o rapper espanca e chuta sua então namorada, a cantora Cassie Ventura. Foi Ventura quem deu a partida para Combs enfrentar a Justiça, no final de 2023, quando ela moveu um processo bomba com acusações de estupro, espancamento e de ser forçada a fazer sexo com homens contratados em serviços de prostituição, atos que Combs gravava em vídeo. Em 24 horas, o rapper pagou à ex namorada uma indenização não revelada.

O julgamento de Combs deve durar pelo menos um mês. A lista de testemunhas ainda não foi revelada, mas é fácil prever que há celebridades do mundo do entretenimento, nas duas costas do país, perdendo o sono com o risco de sua associação passada com o réu virar manchete.

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