A vacinação anual não protege apenas quem se imuniza, mas também contribui para reduzir a transmissão comunitária. “Quando a pessoa vacinada entra em contato com o vírus, não ocorre uma grande replicação viral nas vias respiratórias. Com isso, a quantidade de vírus eliminada é muito menor, o que ajuda a bloquear a circulação viral quando se imuniza uma grande parcela da população”, explica Rodrigo Carneiro.
Esse efeito coletivo é fundamental para evitar surtos e epidemias, especialmente em períodos de maior circulação do vírus. “Quando não imunizamos a população, temos um número maior de pessoas suscetíveis. Como a gripe é transmitida por via respiratória, isso aumenta o risco de surtos e epidemias”, destaca o subsecretário.
O impacto é ainda mais grave quando o vírus atinge os grupos mais vulneráveis. “O grande problema é quando o vírus começa a circular entre idosos, pessoas com doenças crônicas, problemas de imunidade ou doenças pulmonares de base. A gripe em idosos, por exemplo, é uma das principais causas de internação por doença respiratória, podendo levar à UTI e até ao óbito”, completa.
Diante do cenário atual, a Secretaria Municipal de Saúde reforça o chamado para que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários procurem as unidades de saúde e se vacinem.
A imunização anual contra a gripe é segura, eficaz e salva vidas. Ampliar a cobertura vacinal é fundamental para proteger a população, reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde e evitar complicações graves que podem ser prevenidas com um gesto simples: vacinar todos os anos.


