Os dois primeiros resgates de gambás, nesse período, aconteceram nos bairros Turfe, onde o gambá macho jovem foi encontrado contido em uma gaiola, e no Parque Leopoldina, encontrado dentro de uma lixeira. O filhote de jiboia, medindo cerca de 30 centímetros, foi resgatado no pátio de uma escola particular em Goitacazes, na Baixada Campista.
Em seguida, os resgates aconteceram na área central: em uma escola, onde o animal foi encontrado dentro de uma gaveta na sala de aula, e em uma “gambazeira”, armadilha de metal para captura segura do animal até que os agentes cheguem para o resgate, que estava nos fundos do Hospital Beneficência Portuguesa.
Um gambá fêmea jovem também foi resgatado nesse período na Avenida Zuza Mota, em Guarus. O animal estava dentro de um latão. Outro resgate de gambá jovem macho aconteceu na Avenida Alberto Torres, onde o animal estava em uma churrasqueira. Todos os animais estavam em bom estado de saúde e já foram devolvidos à natureza.
Dados do GAM apontam que os gambás são os animais mais resgatados em Campos e, em segundo lugar, vêm as cobras. O gambá é um animal essencial para o equilíbrio ambiental. Se alimenta de animais e vegetais. Ao se alimentarem de frutas, espalham as sementes por onde passam por meio das suas fezes. Outro fato é que os gambás são importantes para o controle de pragas, pois comem escorpiões, cobras, baratas, carrapatos, entre outros.
O gerente do GAM, Ralph Leandro, reforça a necessidade de acionar o órgão sempre que a população encontrar um animal silvestre. “Quando a pessoa encontrar um animal silvestre, o importante é não tentar o resgate por conta própria e, muito menos, encostar no animal, porque alguns reagem quando ficam assustados. O ideal é isolar a área, tentar fazer imagens do animal e acionar o Grupamento Ambiental”, explica o gerente, ressaltando que o uso das imagens é para os agentes identificarem as características do animal e levarem o equipamento adequado para o resgate.
Fonte: Ascom
