O Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes e Região realizou na manhã desta terça-feira (4), um ato fúnebre para celebrar a inelegibilidade de oito anos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por maioria dos votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheceu o abuso de poder e o uso indevido dos meios de comunicação por reunião convocada com embaixadores.
O ato saiu da sede social do Sindicato e percorreu diversas ruas da região central da cidade, passando claro, por diversas agências bancárias para reforçar a importância da classe trabalhadora, da categoria bancária e do movimento sindical na primeira derrota dada ao ex-presidente, desta vez, nas urnas, quando a sociedade brasileira não o reelegeu.
A realização do “enterro” da vida política do ex-presidente Jair Bolsonaro foi sacramentada com a queima de um caixão, em frente à agência principal do Banco do Brasil.
O presidente do Sindicato, Rafanele Alves Pereira, relembrou os constantes ataques que instituições públicas como alguns bancos sofreram durante quatro anos. “É muito simbólico estarmos aqui hoje, diante do Banco do Brasil. Paulo Guedes e Bolsonaro tentaram destruir os bancos públicos, assim como a Caixa Econômica Federal, mas não conseguiram”. Rafanele ainda relembrou momentos difíceis que o Brasil enfrentou durante a gestão do ex-presidente e afirmou que a inelegibilidade traz alívio e alegria. “Hoje é um dia feliz para nós porque Bolsonaro está inelegível por oito anos. Estamos na rua para mostrar para o povo de Campos que precisamos avançar nas nossas ideias. Bolsonaro não fez nada de bom para a população, muito pelo contrário, deixou o país passando fome”, completou.
Fonte: Sindicato dos Bancários